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Veja um comparativo entre os principais fundos de investimentos em criptoativos do Brasil

O CriptoFácil recebeu com exclusividade um comparativo entre os principais fundos de investimento em criptoativos do Brasil. A lista leva em conta os fundos que estão em conformidade com as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Uma das principais vantagens do mercado é a grande diversidade de público. Os fundos abertos estão disponíveis tanto para investidores de varejo quanto para investidores qualificados (com patrimônio superior a R$ 1 milhão) e profissionais (acima de R$ 10 milhões de patrimônio).

Comparativo

O fundo com aplicação mais acessível é o Criptoativos Discovery, oferecido pela Hashdex e que possui capital de entrada de apenas R$ 500,00. Já o Criptoativos Voyager, também da Hashdex, e o BLP Cryptoassets FIM, da BLP, possuem o maior valor de entrada: R$ 100.000,00, ambos voltados para investidores profissionais.

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Em termos de taxas de administração, o fundo mais barato é o CriptoMoedas Light, da Vitreo, que cobra 0,38% ao ano. Já os fundos da Hashdex não cobram taxa de performance, enquanto os fundos da Vitreo e da BLP cobram 20% sobre a rentabilidade que exceder a taxa do CDI (taxa que pode ser verificada no site da B3).

Os fundos da Vitreo, por sua vez, calculam sua taxa de performance por meio do Treasury Short Bond Index (IDCOTS), um índice que reúne títulos pré-fixados de crédito privado negociados nos EUA com período de duração entre um e doze meses.

Em termos de aplicação, os fundos da Hashdex e da Vitreo apresentam as maiores facilidades. É possível investir a qualquer momento neles, visto que a subscrição é diária. Já o processo de cotização (no qual o dinheiro do cliente é convertido em cotas do fundo) demora apenas um dia útil. Os fundos Discovery e Explorer (Hashdex) e o Light (Vitreo) possuem também o menor tempo de resgate: 2 dias úteis.

Em termos de quantidade de plataformas nas quais os fundos estão disponíveis, o Discovery é o mais acessível, estando presente em 6 plataformas diferentes. Já o Cryptoassets FIM (BLP) e os fundos da Vitreo são os mais restritos, disponíveis em apenas uma plataforma.

Sobre a busca pelos fundos

O fundo Discovery, aliás, foi o fundo de investimento em criptoativos mais procurado pelos investidores, conforme a Hashdex informou com exclusividade ao CriptoFácil. O fundo aumentou em mais de cinco vezes o número dos seus cotistas desde o início do ano.

“O Hashdex Criptoativos Discovery FIC FIM foi mais o procurado por investidores. Em quantidade de cotistas, desde o início do ano até agora, passou de 190 para 1020 e segue crescendo. Um dos atrativos deste produto é o investimento mínimo de R$ 500,00”, afirmou a gestora.

Já em termos de valores captados, o Voyager FIM foi o fundo que mais cresceu. “Foram cerca de R$ 3,8 milhões desde o início do ano, teve R$ 295 mil de resgates, onde R$ 150 mil foram durante o período de crise. Este fundo conta com até 100% de exposição ao HDAI e é destinado a investidores profissionais”, informou a Hashdex.

A forte queda no mercado aparentemente não afetou muito os fundos da Hashdex, que possuem uma proteção contra a volatilidade do mercado e por isso, sofreram menos perdas do que quem investiu diretamente em Bitcoin.

“Os fundos possuem marcação a mercado diária sempre no mesmo horário, desta forma, movimentos intradiários do Bitcoin não são refletidos na cota do fundo. O Voyager, fundo que investe até 100% no índice HDAI que possui cerca de 70% de Bitcoin, acumula um retorno positivo no ano de 15,88% até o dia 20 de março, apesar de ter apresentado seu pior retorno diário deste ano no dia 12 de março, com -21,77%.”

Errata: sobre os fundos da gestora BLP, a taxa de administração do Criptoativos FIM é de 1,5% a.a, não 2,2%. Da mesma forma, a taxa de administração do Cryptoassets FIM é de 2% a.a, não 4%. Em nota abaixo, Axel Blikstad, sócio da BLP Gestora de Recursos e responsavel pela gestão do fundo Genesis Block Fund Ltd, explica o funcionamento do fundo:

A gestão do Genesis Block Fund Ltd (fundo master em Cayman) é feito pela BLP Gestora de Recursos. Existem 2 series desse fundo, A e B. A serie A são para cotistas que aplicam diretamente no exterior e tem taxas de 2% a.a. de Administração e performance de 20% o que exceder a Libor cobrado semestralmente. A serie B não cobra nenhum taxa, ela é usada exclusivamente para alimentar os 2 feeders no Brasil, o BLP Criptoativos e o BLP Crypto Assets que cobram 1.5% a.a. e 2% a.a. de Administração, respectivamente, e ambos cobram 20% de performance sobre o que exceder o CDI.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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