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Veja as 10 ações com as melhores performances em maio

O Bitcoin (BTC) teve seu pior mês em toda a história, com queda de quase 40%. Entretanto, o mercado de ações brasileiro fechou bem, com alta de 6,16%. Nada menos que 64 ações do Ibovespa fecharam o mês no positivo.

É o segundo ano consecutivo que o mercado de ações encerra o mês de maio no positivo. Mesmo durante a pandemia, a má fama do mês tem ficado para trás.

Apesar do forte desempenho, o mercado não teve 100% de alta. Várias ações encerraram o mês no prejuízo. Portanto vamos conferir quais foram os melhores (e piores) desempenhos de maio.

Varejo se destaca entre maiores valorizações

O setor de varejo foi um dos mais afetados com a pandemia. Ao mesmo tempo, empresas do setor tiveram uma forte valorização em maio. Entre as dez ações que mais tiveram altas, quatro estão ligadas ao setor.

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A operadora de maquininhas de cartão Cielo foi o maior destaque. Com valorização de 22,98%, a ação obteve a terceira maior alta da lista. Já a empresa de vestuário Hering e as administradoras de shoppings Iguatemi e BR Malls também registraram valorização de dois dígitos.

Para Alexandre Sabanai, sócio e portfolio manager da Perfin, a reabertura da economia foi responsável pelo forte crescimento do setor.

“A retomada da atividade foi muito mais forte nesse mês de maio, quando houve a reabertura da economia depois de um segundo período de lockdown, do que foi na primeira reabertura, em setembro e outubro do ano passado”, disse.

Curiosamente, as empresas de commodities e tecnologia ficaram de fora da lista. Apesar do forte crescimento desses setores em 2021, ambos os setores acabaram se destacando no lado oposto da lista.

Setores em crescimento lideram perdas

No geral, apenas 20 ações que compõem o índice Ibovespa registraram perdas em maio. Entre as dez que registraram maiores perdas, seis são dos setores de commodities ou tecnologia.

O Top 3 de maiores perdas reúne justamente duas empresas do setor de commodities:  Suzano (papel e celulose) e Usiminas (siderurgia). O Banco Inter, que, apesar de ser um banco, costuma ser associado ao setor de tecnologia, também registrou fortes perdas.

No caso do setor de commodities, especialistas afirmam que houve uma realização de lucros por parte dos investidores. Afinal, as empresas do setor tiveram um desempenho expressivo desde o início de 2021.

“Usiminas, Suzano, CSN e Klabin já haviam subido muito. O que vemos foi uma migração de dinheiro saindo desses papéis e indo para ações de empresas que se beneficiam da retomada da economia, como Iguatemi, BR Malls, Lojas Renner, entre outros”, afirmou Paola Bonoldi, co-gestora da Plural Assets.

Já no setor de tecnologia, a preocupação está nos Estados Unidos. Com a retomada da atividade econômica, a inflação pode começar a incomodar os preços.

Nesse cenário, o Federal Reserve (Fed) pode ser obrigado a aumentar a taxa de juros mais cedo do que o esperado. E esse aumento pode impactar negativamente o setor de tecnologia, justamente o mais beneficiado pelos juros zero e pela alta liquidez no mercado.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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