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Valdemiro Santiago e golpes: igrejas se tornam locais de abate

Golpistas em todo o mundo estão usando a fé em Deus para aplicar golpes e fraudes financeiras dentro de instituições religiosas.

São diversos os casos de pastores, líderes religiosos e membros de igrejas que usam esses espaços para promover desde pirâmides financeiras a golpes que prometem a cura contra o coronavírus, por exemplo.

Nesse sentido, em vez de receberem uma mensagem de fé nos centros religiosos, os membros da igreja estão sendo alvo de golpes e fraudes.

O caso mais emblemático talvez seja o do pastor Valdemiro Santiago que atualmente é investigado por autoridades federais.

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Caso do Pastor Valdemiro Santiago

O pastor Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, está sendo investigado pelo Ministério Público Federal por golpe e estelionato.

Isso porque no início da pandemia de Covid-19, o pastor prometeu curar as vítimas do vírus. Para isso, ele comercializada semente que custavam R$ 1 mil.

A promessa era curar até mesmo pessoas em estado terminal. Mas não há nenhuma evidência científica de que a semente tenha efeitos positivos contra o vírus.

Portanto, o MPF determinou que o pastor evangélico e sua igreja paguem o mínimo de R$ 300 mil por danos sociais e morais.

O MPF disse que Santiago colocou em risco a saúde pública, explorando a boa-fé das pessoas “com a gravidade adicional de que isso ocorre com a reprovável cooptação de ganhos financeiros”, disse o órgão.

Golpes em Igrejas

Outro caso recente envolvendo igreja e golpes foi o do falso trader que montou uma pirâmide financeira e fez diversas vítimas na igreja que frequentava. 

Conforme noticiou o CriptoFácil em novembro, Sérgio Pinz Engelsdorff teria deixado um prejuízo de pelo menos R$ 70 milhões. A promessa era de retornos de 10% a 15% ao mês sobre supostas operações da bolsa de valores. Atualmente, Engelsdorff é investigado pela Polícia Federal. 

Em setembro, o CriptoFácil também noticiou sobre o caso do Global Trading Club (GTC). Trata-se de um golpe aplicado entre 2016 e 2017 cujos alvos também eram membros de uma igreja.

Seus líderes eram vendidos como “grandes traders” com “anos de experiência com criptomoedas”. Eles iam até igrejas e faziam “seminários” sobre Bitcoin para atrair vítimas.

Uma igreja frequentada por coreanos foi o local onde foi feito o maior número de vítimas.

The Intercept relaciona igreja Universal à pirâmide

Por fim, outro caso de grande destaque foi o da suposta pirâmide AirBit Club. Segundo uma reportagem do The Intercept, o esquema estaria ligado à igreja Universal do Reino de Deus.

Como noticiou o portal de notícias, a empresa investigada pelo Ministério Público de São Paulo tinha como um de seus líderes Gabriel Reis. Ele teria ajudado a promover a AirBit Club em uma célula da igreja.

Atenção a lucros exorbitantes e curas milagrosas

Nas igrejas, assim como nos demais espaços, é importante estar atento à promessas de lucros exorbitantes ou curas milagrosas.

Embora as lideranças religiosas possam parecer, na maior parte das vezes, pessoas de confiança, pode acontecer de serem golpistas ou oportunistas que se aproveitam da fé e ingenuidade das pessoas para promover fraudes.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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