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Universidade Federal de Santa Catarina lança empresa junior focada em blockchain

Blockchain e criptomoedas têm se tornado um assunto cada vez mais relevante, fazendo com que o interesse por diferentes esferas tradicionais aumente. Em razão dessa expansão, o curso de economia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) criou uma empresa junior focada em prestar consultoria em blockchain – a CryptoJr.

O CriptoFácil conversou com Bernardo Nery, membro do projeto, para entender melhor a jornada e os desafios pelos quais a empresa já passou.

Empresa junior desbrava a tecnologia blockchain

Nery explicou que a CryptoJr é um projeto que surgiu com um movimento que estava ganhando força na UFSC, intitulado Tarrafa. Após indas e vindas, e até mesmo o surgimento de um projeto chamado UFSCoin, surgiu a CryptoJr. Ele conta como funciona a dinâmica da empresa junior:

“Nós somos orientados pelo professor Jean Martina, que já tem diversos projetos em segurança e já trabalha com blockchain, e prestamos consultoria para empresas sobre a tecnologia blockchain ser ou não a melhor opção para elas. Por exemplo, uma empresa quer renovar sua área digital, nós analisamos o caso e dizemos se é vantajoso ou não aplicar blockchain ao uso.”

Desenvolvedores em falta

O membro da CryptoJr conta ainda que há a intenção de expandir os serviços, como criar soluções para o mercado baseadas nas blockchains Ethereum e Bitcoin. Porém, Nery conta a dificuldade de achar membros já com experiência em blockchain:

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“É difícil achar alguém que tenha experiência para desenvolver um produto, que tenha esse entendimento de modelo de negócios e blockchain. Quem se atrai pelo projeto e quer participar geralmente são pessoas que querem conhecer o básico de blockchain, o que é ótimo, nós fazemos esse trabalho de preparar as pessoas nesse meio dando material sobre blockchain. Contudo, para desenvolver um produto, é preciso alguém que já entenda mais da tecnologia.”

Nery afirma que procedimentos mais simples em blockchain, como registro de um contrato inteligente menos complexo ou a autenticação de um documento, já são feitos pela CryptoJr. Ele conta ainda que em Florianópolis, capital de Santa Catarina, a CryptoJr recebe o apoio de diversas outras iniciativas também imersas em blockchain e criptoativos.

Nesse sentido, o membro da CryptoJr afirma que nunca é demais conhecer novas pessoas nessa esfera, principalmente se eles puderem prestar algum auxílio na parte de desenvolvimento em blockchain. Nery conclui:

“Estamos sempre buscando essa ponte entre desenvolvimento e modelo de negócios, uma vez que a CryptoJr é vinculada ao curso de economia. Dessa forma, nós já temos o conhecimento da parte que diz respeito à aplicação de soluções, mas ainda precisamos focar na parte de desenvolvimento. Quem quiser nos ajudar, estamos sempre interessados em conversar e conhecer mais sobre blockchain.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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