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Universidade desenvolve dispositivo para beijar no metaverso

Pesquisadores da Carnegie Mellon University desenvolveram um módulo de hardware montado no headset Meta Quest 2 que permite aos usuários experimentar o toque da água potável, escovar os dentes e beijar no metaverso.

Conforme divulgaram os pesquisadores, o princípio de funcionamento do dispositivo é usar o transdutor ultrassônico fino e leve no módulo do VR para apontar o pulso ultrassônico na posição dentro e ao redor da boca do usuário bombardeando minúsculas partículas com pulsos ultrassônicos de energia.

Ao fazer isso, cria-se a sensação de toque nos lábios, dentes e até na língua do usuário ao abrir a boca. Por meio de alterações de programação no código de manipulação de hardware, os pulsos ultrassônicos podem ser programados em vários padrões específicos.

Dessa forma, é possível recriar a sensação de um objeto deslizando, passando pelos lábios ou a vibração constante de um jato virtual de água espirrando em sua boca enquanto você se inclina para beber de um dispensador de água virtual.

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Além disso, a solução inclui várias experiências táteis da interação entre os lábios e as línguas do casal durante o beijo.

Metaverso

O aparelho desenvolvido pelos pesquisadores da Carnegie Mellon University não é, no entanto, o primeiro que busca reproduzir sensações físicas no metaverso.

Afinal, recentemente, a startup japonesa H2L, apoiada pela empresa Sony, afirmou ter desenvolvido um aparelho para as pessoas usarem no ambiente virtual e que poderia permitir, entre outras coisas, sentir dor.

A tecnologia é uma espécie de pulseira com sensores que detectam a flexão de músculos humanos. Com estimulação elétrica, o dispositivo imita as sensações do mundo virtual e as reproduz. Assim, uma pessoa consegue, por exemplo, sentir o peso de objetos que estão segurando no metaverso.

“Sentir dor nos permite transformar o mundo metaverso em um mundo real, com maiores sentimentos de presença e imersão”, disse Emi Tamaki, diretora-executiva e cofundador da empresa com sede em Tóquio.

A tecnologia começou a ser vendida no Japão por 9.980 ienes (quase R$ 370,00 em conversão direta).

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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