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Unick Forex e sócios serão julgados pela CVM em dezembro

No dia 8 de dezembro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vai julgar a empresa apontada como uma das maiores pirâmides financeira do país, a Unick Forex.

Serão julgados os líderes do esquema: Leidimar Bernardo Lopes, Albieri Pinheiro Lopes e Fernando Marques Lusvarghi.

Mais especificamente, a autarquia vai apurar as responsabilidades dos citados pelas infrações aos artigos arts. 16, I, e 19, caput, da Lei 6.385. Os artigos em questão dispõem:

“Art. 16: Depende de prévia autorização da Comissão de Valores Mobiliários o exercício das seguintes atividades:

I – distribuição de emissão no mercado (Art. 15, I);

Art. 19: Nenhuma emissão pública de valores mobiliários será distribuída no mercado sem prévio registro na Comissão.”

Processo contra a Unick Forex foi aberto em 2019

O Processo Administrativo Sancionador (PAS) que a CVM vai julgar foi aberto em abril de 2019 pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI).

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Na ocasião, a autarquia reiterou o alerta ao mercado sobre a atuação irregular da Unick Forex. Isso porque a empresa estava emitindo e distribuindo valores mobiliários sem autorização.

Além disso, a Unick não respeitou o alerta emitido pela CVM para que interrompesse suas atividades. Nesse sentido, a SMI instaurou um PAS de acusação contra a empresa e seus sócios.

Em paralelo, alertou ao Ministério Público Federal sobre a atuação irregular da Unick.

Agora, às 15h do dia 8 de dezembro, a autarquia vai dar continuidade ao julgamento do PAS por videoconferência.

O relator será o presidente Marcelo Barbosa e a procuradora será Danielle Barbosa.

Sobre a Unick Forex

A empresa Unick Forex é acusada de lesar milhares de pessoas no Brasil.

A promessa era de lucros de até 400% sobre suposto serviços de compra e venda de criptomoedas.

No entanto, a empresa começou a atrasar os repasses e a bloquear os saques dos investidores. Dessa forma, dando pistas de que se tratava de uma pirâmide financeira.

Em outubro de 2019, a Polícia Federal deflagrou a Operação Lamanai, que revelou que a empresa do Vale dos Sinos tinha deixado um prejuízo estimado em mais R$ 12 bilhões.

Já se passou mais de um ano desta operação, mas os envolvidos estão em liberdade. Além disso, os clientes lesados pelo esquema da Unick seguem no prejuízo.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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