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Tribunal irlandês apreende US$56 milhões em Bitcoin de traficante de drogas

As autoridades irlandesas confiscaram 52 milhões de euros (cerca de US$56 milhões) em Bitcoin de um homem acusado pela Suprema Corte do país de tráfico de drogas. 

Conforme informou nesta quarta-feira, dia 19 de fevereiro, o canal de notícias local Irish Independent, acredita-se que Clifton Collins, tenha sido um dos primeiros investidores do Bitcoin. De acordo com as informações, ele não teria contestado a decisão do juiz Alex Owens, do Criminal Assets Bureau (CAB), a agência de aplicação da lei na Irlanda, para apreensão de seus bens.

Collins começou a ser investigado depois que as autoridades policiais irlandesas encontraram uma quantidade, não divulgada, de maconha no seu carro, em fevereiro de 2017. Ao investigar um endereço em uma vila de Galway, a polícia encontrou um grande número de plantas de maconha, supostamente ligadas a Collins. 

As autoridades acreditam que Collins tenha recebido grandes retornos sobre seus investimentos em Bitcoin, já que ele teria investido nos ativos em um estágio inicial. Para garantir que ele não pudesse mover os Bitcoin de sua carteira sem aprovação do Tribunal, o CAB impôs uma ordem de  congelamento de suas criptomoedas.

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De acordo com o Irish Independent, esta apreensão foi amplamente responsável pelo valor dos ativos confiscados pelo CAB em 2019, que totalizou 62 milhões de euros. O caso Collins foi um dos seis pedidos apresentados pelo CAB perante o juiz Owens no dia 18 de fevereiro. 

Outros casos

Este não é o primeiro caso de apreensão de criptomoedas de traficantes de drogas.

Conforme informou o CriptoFácil, em dezembro de 2019, uma casal português foi preso por traficar drogas por meio da deep web. O casal, que recebia pagamentos em Bitcoin e foi preso por tráfico internacional de drogas, tinha 30 mil euros em suas contas, além de 64,28984671 Bitcoins descobertos em suas carteiras – pouco mais de US$650 mil, nos valores atuais.

Outro caso envolvendo tráfico de drogas e criptomoedas foi relatado pelo CriptoFácil em agosto de 2019. Na ocasião, cinco traficantes de drogas foram condenados por distribuírem drogas ilegais utilizando, em sua maioria, criptomoedas.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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