De acordo com uma decisão publicada no Diário de Justiça de São Paulo (DJSP) nesta terça-feira, 18 de fevereiro, o Tribunal de São Paulo deferiu o bloqueio de mais de R$1 milhão da BWA. A decisão se deu em caráter de tutela de urgência antecipada, visando resguardar o ressarcimento de clientes com valores retidos pela referida empresa.
Primeiramente, apenas a BWA e empresas relacionadas serão afetadas. Caso nenhum valor seja encontrado, os sócios destas empresas – como Paulo Roberto Bilibio – serão alvo das medidas de bloqueio.
A defesa do investidor lesado justifica o pedido de bloqueio, a fim de garantir o ressarcimento dos valores por ele investido e retidos na plataforma, afirmando que a BWA bloqueou os saques de seus investidores.
De fato, conforme noticiou o CriptoFácil, a BWA desativará sua plataforma até março deste ano e ressarcirá os rendimentos e valores bloqueados apenas em junho. Além disso, justifica o autor da ação que a BWA e demais empresas associadas executaram um “golpe de pirâmide financeira”, informando ainda que não consegue sacar valores da plataforma desde outubro de 2019.
A decisão então defere o bloqueio de R$1.125.323,98 em nome das pessoas jurídicas indicadas no processo movido contra a BWA. Após, caso nada seja encontrado, os sócios apontados passarão a ser alvos dos bloqueios de valores.
Se nenhum valor for encontrado, então as medidas se darão sobre imóveis – primeiro das pessoas jurídicas e, posteriormente, das pessoas físicas. Contudo, diferente de decisões recentes em desfavor da BWA e seus sócios, não foram declarados impedimentos quanto a saída destes do país.
Os sócios da BWA e empresas relacionadas serão investigados pelos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro, conforme relatou o CriptoFácil. Apenas em 2020, foram deferidos mais de R$6 milhões em bloqueios judiciais contra a empresa e seus sócios.
Tendo em vista os boatos de que Bilibio e sua esposa estão nos Estados Unidos, resta saber se a plataforma será realmente ativada no dia 01 de março.
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