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Transações de criptomoedas superam os 3 bilhões

Uma pesquisa realizada pela empresa focada em monitoramento de transações Blocknative, com dados da Coin Metrics, revelou que, nos últimos 10 anos, o número total de transações de criptomoedas excedeu os 3,1 bilhões. 

Primeiro “censo” do ecossistema blockchain

De acordo com o relatório, publicado pela Blocknative, em 24 de fevereiro, o valor foi calculado somando o número total de transações em 24 blockchains públicas. A empresa disse que o  levantamento pode ser o “primeiro censo do ecossistema de todas as transações públicas de blockchain desde o início do bloco de gênese do Bitcoin”.

A pesquisa também mostra que mais de 37%, isto é, mais de 1 bilhão das transações em blockchain da história, ocorreram em 2019. No mesmo ano, o Bitcoin (259,2 milhões de transações) e o Ethereum (242,8 milhões de transações) representaram 44% do volume total de transações globais de blockchain.

Apesar disto, o aumento real ocorreu em 2017, como é possível verificar no gráfico abaixo. Segundo a Blocknative, a tendência de crescimento é “encorajadora”.

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O gráfico acima inclui informações das 24 blockchains públicas com a maior contagem de transações anuais de transferência. Dentre elas, estão o Ethereum, Ethereum Classic, Bitcoin, Bitcoin SV, Bitcoin Cash, Bitcoin Gold, Tether, Ripple, Litecoin, Binance Coin, Dash, Decred, DigiByte, Dogecoin e EOS. 

Mais de US$4,6 trilhões em transações

O estudo também revela que o volume de dólares de todas as transações de blockchain de 2009 a 2019 ultrapassou US$4,6 trilhões. Desse total, 96% ocorreram entre 2017 e 2019. 

Os autores do estudo calcularam uma taxa média de crescimento de 44% para os próximos cinco anos. Se isso se concretizar, no futuro, mais 20 bilhões de novas transações de blockchain poderão ser feitas. Nesse ritmo, a demanda por Ethereum, Bitcoin e talvez EOS cruzará o limite de 1 bilhão de transações por ano em 2023.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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