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Trader prevê que Bitcoin chegará a US$67 mil daqui 100 anos

O recente movimento do Bitcoin, que chegou a ver seu valor passar de US$4.100 para depois recuar para faixa dos US$ 3800, ascendeu as esperanças do mercado de superar o período de baixa.

Para um veterano trader do mercado financeiro, o preço do Bitcoin vai superar os US$67 mil chegando a exatos US$67.193, prevê Peter Brandt. No entanto, sua previsão não está fundamentada em uma meta de curto ou médio prazo, para ele, o valor será atingido quando o total de
BTC for minerado, ou seja, só daqui mais de 100 anos.

Brandt não usa alguma análise gráfica, apenas faz uma analogia entre Bitcoin/ouro/banco central, alegando que quando todo o Bitcoin for minerado, seu valor pode chegar a ser igual ao total de ouro detido pelos bancos centrais do mundo, o que levaria o preço do Bitcoin aos US$67.193 indicados por ele.

As comparações a analogias entre o Bitcoin e o ouro são frequentes, tendo até mesmo gerado a criação de uma criptomoeda, a Litecoin, que seria a “prata” do Bitcoin (enquanto este seria o ouro), além disso, entusiastas de criptomoedas não medem esforços para dizer que o Bitcoin será o ouro das gerações futuras, indicando que o criptoativo será a reserva de valor da economia digital.

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Com mostra a CCN, nos últimos meses, as tensões geopolíticas levaram a Venezuela a tentar repatriar 14 toneladas de ouro armazenadas no Banco da Inglaterra. Pressionado pelo governo dos EUA, o banco recusou o pedido da Venezuela e o caso serviu como um lembrete de que você realmente não possui algo se está sob a custódia de outra pessoa. Isso levou, novamente, os entusiastas da criptoeconomia a projetar o Bitcoin como uma alternativa ao metal precioso.

O lendário criptógrafo Nick Szabo levantou ainda a questão da potencial falta de confiança entre os bancos centrais estrangeiros e outros governos. Falando na Cúpula de Bitcoins em Israel, realizada em janeiro deste ano, Szabo disse que os bancos centrais provavelmente recorrerão às reservas de criptomoedas como forma de fortalecer suas carteiras.

“Haverá algumas situações em que um banco central não pode confiar em um banco central estrangeiro ou no governo com seus títulos, por exemplo. […] Uma solução que foi desenvolvida é fazer com que o governo suíço faça isso por você – essa não é uma solução de confiança minimizada. O próprio governo suíço está sujeito a pressões políticas e, portanto, uma solução mais confiável minimizada são as criptomoeda”, disse.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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