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Token WHACKD levanta suspeitas sobre McAfee realmente ter informações confidenciais

O suicídio de John McAfee continua a repercutir na Internet mesmo 48 horas depois de ocorrido. Agora, as atenções se voltam para o token WHACKD, criado pelo empresário. Logo após a sua morte, o token registrou uma súbita valorização de 2.000% em seu preço, conforme dados da plataforma DEXtools.

Mesmo agora, o token ainda registra 64% de valorização, com seu preço se aproximando de US$ 1,00. O motivo: desde a morte de McAfee, uma carteira misteriosa começou a receber várias quantidades do token. O fato foi tema de debate no fórum Reddit desde a morte do empresário.

O endereço 0xCF8335727B776d190f9D15a54E6B9B9348439eEE estava inativo há quase um ano, porém já recebeu sete transações desde a morte de McAfee. Destas, cinco foram de grande porte, recebendo cerca de 9.700 WHACKD em cada.

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Como era de se esperar, diversas conspirações surgiram em torno de quem é o responsável por estas transações, bem como o motivo por trás delas.

Sinais de conspiração

Primeiramente, é preciso relembrar que McAfee era um empresário famoso e, como tal, possuía diversos contatos. Em 2019, McAfee alertou que estava sendo ameaçado de morte, sobretudo por membros do governo dos Estados Unidos. A mensagem foi apagada de seu Twitter, mas a imagem acima preservou o tuíte original.

De fato, a criação da WHACKD ocorreu como um sinal de McAfee, que tatuou a palavra no seu braço. Ele também fez um alerta: “se falarem que eu cometi suicídio, eu não cometi. Eu fui apagado. Chequem meu braço direito”, disse McAfee na ocasião.

Quase um ano depois, quando já estava preso na Espanha, McAfee renovou os temores de um possível assassinato. Dessa vez ele citou Jeffrey Epstein, empresário que foi condenado por abuso sexual em 2019. Epstein foi encontrado enforcado na sua cela e a polícia classificou sua morte como suicídio.

No entanto, a morte de Epstein é assunto de debate até os dias atuais. O empresário tinha amplo acesso a políticos e até a membros da nobreza britânica. O ex-presidente Donald Trump e o príncipe Charles estavam entre seus conhecidos.

Logo, suspeita-se que Epstein foi vítima de “queima de arquivo” para que não revelasse supostas informações secretas. Agora, a mesma suspeita paira sobre a morte de McAfee.

Dispositivo do homem morto

Outra hipótese para a movimentação suspeita dos tokens é que eles foram movimentados pelo próprio McAfee. Nessa hipótese, ele teria criado um dispositivo para realizar as transações após sua morte.

Este dispositivo (em inglês, dead man’s switch) é uma chave ou código automático de segurança. O dispositivo é programado para ser ativado ou desativado se o operador humano ficar incapacitado.

Por exemplo, alguém pode utilizar o dispositivo para criar um código e proteger uma carteira de criptomoedas. Se esse código não for digitado num prazo de seis meses, a carteira será bloqueada. Com isso, as criptomoedas armazenadas serão perdidas para sempre.

Neste caso, McAfee poderia ter deixado a carteira inativa e criado um código. Caso ele não fosse digitado, a carteira enviaria os fundos para outro lugar. Em outras palavras, as transações estão sendo realizadas por um código.

Como resultado, os teóricos da conspiração acreditam que a movimentação dos tokens possui outro significado. McAfee poderia ter dados secretos que estariam sendo revelados por meio dessas transações misteriosas?

“John McAfee realmente coletou terabytes de dados? Se sim, ele conseguiu passar por um backdoor no software antivírus que ele também tinha acesso? Se alguém era capaz de manipular um dispositivo desses usando a blockchain e reunir terabytes de dados, é John McAfee”, disse um usuário do Reddit.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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