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Token LUNA tem alta de 30% e rompe máxima histórica

O token LUNA, que alimenta a rede blockchain Terra, registra forte alta de 30% nesta quarta-feira, conforme dados do CoinMarketCap. Como resultado, o token atingiu os US$ 103 e superou a barreira dos US$ 100 pela primeira vez.

Este foi o primeiro rompimento de máxima histórica em quase três meses; o último ocorreu em 25 de dezembro, quando o LUNA chegou aos US$ 99,72. O token teve um mês difícil em janeiro, o que resultou em uma queda de 40%, mas dessa vez se recuperou com consistência.

Dois motivos impulsionaram este forte movimento de alta. O primeiro foi o alto valor depositado em staking (PoS) na Terra, enquanto o segundo foi o crescimento das finanças descentralizadas (DeFi) ativas na rede.

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Interesse por staking

Conforme dados da plataforma Staking Rewards, a Terra é a rede que mais está pagando juros em comparação com as gigantes do mercado. Sua taxa é de 6,13%, ao passo que a Solana (SOL) ficou em segundo lugar, com 5,85%. O Ethereum (ETH) vem apenas em terceiro, com 4,81%.

O staking é uma modalidade na qual investidores “travam” suas criptomoedas em um protocolo, com o objetivo de validar os blocos. Em troca de não utilizarem suas criptomoedas durante um tempo, eles recebem uma remuneração em forma de juros.

Dessa forma, o staking – ou Prova de Participação – serve como uma estratégia para ganhos de renda passiva com criptomoedas. Se o rendimento de uma rede é elevado, isso atraem os investidores, que compram aquele token para deixar travado. Com isso a demanda aumenta, o que tem impacto positivo nos preços.

Portanto, os rendimentos da Terra chamaram a atenção dos investidores, que desejam aproveitar. Para isso, eles adquirem tokens LUNA, o que causou a elevação dos preços. Isso mostra que a Terra está ganhando cada vez mais terreno em relação aos seus principais concorrentes.

Interesse nas DeFi

Uma segunda razão para a forte alta nos preços do LUNA é o aumento do interesse das DeFi na blockchain Terra. Esse interesse é medido pelo Valor Total Alocado (TVL), que indica quanto dinheiro está investido em projetos do tipo

De acordo com o site DeFi Llama, o TVL na Terra atingiu a marca de US$ 25,93 bilhões, o que representa 12,71% do mercado. Embora esteja longe dos US$ 114,52 bilhões alocados no ETH, a Terra ocupa de longe a segunda colocação.

A título de comparação, o TVL total da Terra é mais que o dobro da Binance Smart Chain (BSC), que atualmente é de US$ 12,02 bilhões. Ou seja, a Terra vai deixando seus maiores concorrentes para trás e se consolidando como a principal alternativa ao ETH.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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