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Token Flare desaba mais de 70% após airdrop

A Flare, uma rede de oráculos de Camada 1 iniciou o airdrop de seu token, o FLR, na segunda-feira (9). No entanto, o preço do token desabou 73% nas primeiras horas dessa terça-feira (10), de acordo com dados do CoinGecko.

Um movimento dessa magnitude aponta para despejo, já que a Flare realizou seu airdrop em várias exchanges. Por exemplo, clientes da Binance, OKX, Kraken, Bithumb, UpBit, Kucoin e BitBank, entre outras, receberam os tokens.

Antes do airdrop, o preço do FLR era de aproximadamente R$ 0,78 por token. No entanto, a queda derrubou o preço para apenas R$ 0,21. Como resultado, o FLR registra a maior desvalorização entre todas as criptomoedas do Top 100.

FLR caiu forte após airdrop. Fonte: CoinGecko.

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Mais de 4 bilhões

De acordo com informações, o airdrop do token ocorreu no final da segunda-feira, pouco antes da meia-noite. No total, a rede distribuiu 4,279 bilhões de FLR, ou seja, trata-se de uma das maiores distribuições de tokens da história.

Este airdrop inicial da Flare representa 15% da distribuição total FLR. De acordo com o CoinMarketCap, a oferta total de tokens é de quase 11,6 bilhões.

Quanto aos 85% restantes, a Flare também distribuirá esses tokens, mas ao longo dos próximos três anos. O cronograma faz parte da Proposta de Melhoria 01 do Flare, votada e aprovada pela comunidade do Flare.

Além disso, a rede também estabeleceu a proposta de limitar a oferta anual de FLR. Se aprovada, a proposta colocaria um limite rígido na inflação anual da FLR em 5 bilhões de tokens por ano. O valor, no entanto, ainda é elevado em comparação com a oferta total do token.

Sobre a Flare

A rede Flare foi projetada para permitir que os desenvolvedores criem aplicativos interoperáveis com a Internet e outros blockchains. Ela utiliza seu State Connector para permitir que contratos inteligentes interajam com segurança com informações provenientes de outras blockchains.

Por outro lado, o Flare Time Series Oracle fornece preços e séries de dados para aplicações descentralizadas (dApps). Com isso, esses aplicativos não precisam depender de provedores de dados centralizados.

O Flare o descreve como um “oráculo de alimentação de dados altamente descentralizado” que obtém dados de quase 100 provedores de dados independentes.

“Para que a indústria de blockchain floresça, precisamos de aplicativos descentralizados mais úteis”, disse Hugo Philion, CEO e cofundador da Flare. “O Flare está lidando com isso por meio de dados, não apenas preços, mas detalhes de transações, eventos Web2, etc., para que os desenvolvedores possam criar aplicativos que forneçam mais utilidade para um grupo maior de usuários.”

Contudo, os usuários pareciam mais interessados no dinheiro grátis do que no projeto, dado o nível de queda no preço do token. Seu volume de negociação atingiu US$ 45,8 milhões nas últimas 24 horas.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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