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Token DeFi some e rouba R$ 10 milhões de seus investidores

O protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) WhaleFarm sofreu um ataque na madrugada desta quarta-feira (30) e seu token desvalorizou totalmente. Consequentemente, cerca de US$ 2,2 milhões foram roubados do protocolo. O valor corresponde a R$ 10,8 milhões na cotação atual.

O incidente do WhaleFarm foi divulgado inicialmente pela conta CryptoWhale. Segundo a publicação, o projeto teve seus fundos roubados e, em seguida, começou a se desvalorizar.

Contudo, este ataque não teria sido realizado por um hacker. A suspeita é de que a própria equipe do protocolo teria desviado o dinheiro do projeto. De fato, as principais contas do WhaleFarm foram apagadas, bem como o canal oficial do projeto no Telegram.

Ataque teria partido de dentro

Lançado no início deste mês, o Whalefarm começou com altas promessas para os investidores. Ele permitia ganhar lucros em criptomoedas como Binance Coin (BNB), Bitcoin (BTC), Ether (ETH) e outras.

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Para atrair os investidores, o farm se utilizava de um rendimento bastante elevado. O rendimento do WhaleFarm chegava a 7.217.848% de juros compostos. Tal porcentagem é exageradamente elevada mesmo para o mercado DeFi.

Ao que tudo indica, o farm poderia ter sofrido um exit scam, golpe onde os fundadores do projeto captam dinheiro dos investidores e, depois que recolheram os recursos, fogem com o dinheiro. O elevado rendimento, combinado com o sumiço nas redes, seriam indícios dessa prática.

Além das redes sociais apagadas, a equipe por trás do projeto atuava anonimamente. Ou seja, ninguém sabe quem são os envolvidos com o WhaleFarm, logo, identificar e processar os culpados será mais difícil.

Este é o terceiro ataque a protocolos DeFi em menos de dez dias. O mais recente ocorreu com o SafeDollar, projeto da Polygon (MATIC), que resultou em perdas de 100% no valor do token.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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