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Tether (USDT) teve lucro líquido de US$ 1,5 bilhão no 1º trimestre

A Tether, emissora da stablecoin USDT, anunciou nesta quarta-feira (10), em seu mais recente relatório de garantia, que registrou um lucro líquido de cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 7,4 milhões) no primeiro trimestre deste ano. Esse lucro foi resultado de uma alta histórica do excedente de reservas da USDT de US$ 2,44 bilhões, segundo a empresa.

A responsável por emitir a avaliação profissional foi a empresa de auditoria BDO Italia, uma das cinco principais companhias de contabilidade pública do mundo.

Tether relata alta histórica do excedente de reservas

Conforme destacou a Tether, o atestado da BDO reafirma a precisão do Relatório de Reservas Consolidadas (CRR) da empresa. O documento forneceu, pela primeira vez, as categorias adicionais: Ouro físico, Overnight Repo, Corporate Bonds e propriedade de Bitcoin.

O objetivo, de acordo com a empresa, é aumentar a transparência dos relatórios de reservas da maior stablecoin em valor de mercado. Além do lucro líquido de quase US$ 1,5 bilhão, a Tether registrou um aumento do token em circulação de 20%.

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“[Este] é um claro indicador da confiança dos clientes da Tether, o que permite que a Tether seja muito otimista para o futuro”, disse a empresa em nota.

A Tether encerrou o primeiro trimestre de 2023 com US$ 81,8 bilhões em ativos totais consolidados. Enquanto isso, o valor total de passivos ficou em US$ 79,4 bilhões.

Reservas da USDT

A maioria das reservas está investida em títulos do Tesouro dos Estados Unidos. A empresa afirmou ainda que tem trabalhado para tomar medidas para reduzir sua dependência de depósitos bancários puros como fonte de liquidez. E, em vez disso, planeja alavancar o mercado de Repo para garantir padrões mais elevados de proteção para seus usuários, mantendo a liquidez.

As reservas permanecem, de acordo com a empresa, “extremamente líquidas”, com a maioria de investimentos sendo mantidos em caixa, equivalentes a caixa e outros depósitos de curto prazo (cerca de 85%).

O último relatório mostra ainda uma redução de 25% nos empréstimos garantidos de 8,7% para 6,5% dessa classe de ativos dentro das reservas gerais e a maior porcentagem até o momento de ativos alocados em Letras do Tesouro dos EUA.

Além disso, ouro e Bitcoin representam cerca de 4% e 2% das reservas totais, respectivamente. Conforme informou a Tether, todas as novas emissões de tokens foram investidas em títulos do Tesouro dos EUA ou colocadas em recompras overnight.

“Continuamos monitorando continuamente o retorno ajustado ao risco de todos os ativos de nosso portfólio. Além disso, esperamos fazer mais mudanças à medida que o ambiente econômico geral muda e o ciclo de mercado progride como parte de nossos processos normais e contínuos de gerenciamento de risco”, disse Paolo Ardoino, CTO da Tether.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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