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Tether divulga novo relatório do lastro da stablecoin USDT sem grandes novidades

Nesta sexta-feira (3), a Tether, emissora da maior stablecoin em valor de mercado (USDT), divulgou um novo relatório financeiro detalhando as reservas que servem de lastro para a criptomoeda estável.

No entanto, o documento não traz muitas novidades em relação ao último relatório divulgado.

De acordo com o levantamento realizado pelo escritório de contabilidade Moore Cayman, em 30 de setembro, a Tether Holdings Ltd. tinha ativos totalizando pouco mais de US$ 69 bilhões. Isso equivale ao valor de mercado aproximado da stablecoin naquela data.

“As reservas do grupo mantidas para seus ativos digitais emitidos excedem o valor necessário para resgatar os tokens de ativos digitais emitidos”, destaca o relatório.

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10% das reservas estão em dinheiro

Do total de quase US$ 70 bilhões, US$ 30,6 bilhões estão em papéis comerciais e certificados de depósito.

Além disso, US$ 7,2 bilhões das reservas estão em dinheiro, o que equivale a pouco mais de 10% do total. Quase US$ 1 bilhão do lastro está em fundos do mercado monetário e US$ 19 bilhões em títulos do Tesouro.

O relatório também listou US$ 3,5 bilhões em empréstimos garantidos a entidades não afiliadas e US$ 3,6 bilhões em títulos corporativos, fundos e metais preciosos. Por fim, US$ 3,8 bilhões estão em outros investimentos que incluem tokens.

No Twitter, ao divulgar o relatório, a emissora do USDT declarou:

“Tether sempre foi totalmente respaldado e a última opinião de garantia trimestral divulgada hoje reafirma isso.”

O documento mostrou ainda que a Tether transferiu cerca de US$ 1 bilhão em participações de notas compromissadas para fundos do mercado monetário. No entanto, eles não especificam em quais países os fundos estão baseados.

Polêmica envolvendo a Tether

Não é de hoje que a emissora da maior stablecoin do mercado está envolvida em polêmicas sobre seu lastro.

O crescimento do mercado de stablecoins tem chamado a atenção de reguladores de todo o mundo. Autoridades econômicas, principalmente dos Estados Unidos, acreditam que essa classe de ativos representa um risco à estabilidade financeira.

Em fevereiro, as empresas do setor, incluindo a Tether, concordaram em fornecer relatórios trimestrais sobre suas reservas. Em março, a emissora do USDT divulgou o seu primeiro levantamento.

Apesar da empresa frisar que o relatório entrega transparência, não houve descrições precisas de como as reservas de USDT eram mantidas.

Em maio, a emissora divulgou um novo relatório que causou ainda mais polêmica. Isso porque, de acordo com o documento, 3,87% das reservas eram mantidas em dinheiro.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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