Economia

Tether colabora na apreensão de US$ 1,4 milhão em criptomoedas

O Gabinete da Procuradoria dos Estados Unidos em Chicago divulgou a apreensão de aproximadamente US$ 1,4 milhão em USDT oriundo de um suposto esquema fraudulento. A operação foi um esforço conjunto entre o Departamento de Justiça (DOJ), o FBI e a Tether, emissora da stablecoin USDT.

A empresa de criptomoeda desempenhou um papel fundamental no auxílio às agências governamentais na repressão à fraude financeira com criptomoedas. Com os esforços da empresa, as autoridades puderam bloquear o acesso dos criminosos aos fundos, que correspondem a cerca de R$ 7 milhões.

Logo depois da apreensão, a Tether divulgou um comunicado expressando orgulho por sua colaboração com o governo dos EUA. A empresa enfatizou sua dedicação ao combate à fraude e à manutenção da integridade na indústria de criptomoedas.

Esta apreensão de USDT representa uma conquista significativa para a Tether, que busca melhorar sua imagem com as autoridades. Nesse sentido, a empresa visa criar um ambiente mais seguro e protegido para os usuários e eliminar atividades ilícitas.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Tether colabora com o FBI

De acordo com o FBI, as vítimas do golpe foram inicialmente alvo de anúncios online que alertavam que seus computadores estavam comprometidos. Esses anúncios forneciam um número de suporte ao cliente para o qual as vítimas deveriam entrar em contato.

Só que este número era falso e ao ligar, as vítimas caíam nas mãos dos golpistas. Estes, por sua vez, convenciam as vítimas de que as suas contas bancárias estavam em risco, aconselhando-as a transferir fundos para USDT para “salvaguardar” os seus ativos.

Infelizmente, esta ação resultava na perda do controle dos seus fundos pelas vítimas, com os golpistas cortando todas as comunicações depois disso. Centenas de pessoas caíram nesse golpe, principalmente os idosos, explorando a sua confiança e falta de familiaridade com as moedas digitais.

A metodologia empregada pelos golpistas era sofisticada, utilizando o medo das vítimas para manipulá-las e fazê-las cumprir suas instruções.

Esforços de investigação e recuperação

A investigação sobre o golpe ainda está em andamento, com detalhes específicos sobre o processo de recuperação permanecendo confidenciais. No entanto, uma declaração apresentada em Janeiro esclareceu os esforços meticulosos das autoridades para rastrear os fundos roubados.

O que se sabe é que os investigadores rastrearam as USDT em cinco carteiras diferentes. Observaram que os ativos foram transferidos em pequenos lotes através de vários endereços intermediários, provavelmente numa tentativa de lavar os fundos roubados.

Compartilhar
Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

This website uses cookies.