Economia

Swift realiza teste de interoperabilidade com solução da Chainlink

Um relatório divulgado pela Swift destacou que seus padrões de mensagens existentes, em conjunto com o Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) desenvolvido pela Chainlink, têm o potencial de facilitar a interoperabilidade entre sistemas financeiros tradicionais e a tecnologia blockchain.

A Swift explicou que utilizou sua própria rede e o CCIP para desenvolver uma solução piloto. O objetivo era avaliar a viabilidade de permitir que instituições financeiras interajam com ativos tokenizados e conduzam transações em plataformas de blockchain públicas e privadas usando seus sistemas de back-end existentes.

Basicamente, a aplicação pretende permitir que qualquer CBDC, token ou stablecoin possa interagir e ser trocada entre si em diferentes blockchains sejam elas públicas ou privadas. Ou seja, seria possível trocar Drex (na Hyperledger Besu) com qualquer outro ativo no Ethereum, Optimism, Solana, entre outras blockchains.

Além disso, o relatório observou que as instituições financeiras geralmente têm mais inclinação para integrar a tecnologia blockchain em sua infraestrutura atual do que construir novos sistemas.

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Desse modo, a Swift acredita que a tendência global é usar os protocolos de blockchain existentes na construção de CBDCs e que dificilmente um Banco Central ou banco tradicional irá desenvolver sua própria blockchain sem conectividade com os protocolos atuais.

Chainlink e Swift

Para o experimento, a Swift afirmou ter colaborado com várias instituições financeiras, incluindo o Australia and New Zealand Banking Group Limited (ANZ), BNP Paribas, BNY Mellon, Citi, Clearstream, Euroclear, Lloyds Banking Group, SIX Digital Exchange e The Depository Trust & Clearing Corporation.

Os resultados demonstraram que blockchains e sistemas bancários tradicionais podem ser conectados com segurança para transações, de acordo com a Swift.

“Os experimentos destacaram o papel que um protocolo de interoperabilidade de blockchain pode desempenhar na transferência de dados e valor entre blockchains”, diz o relatório.

Em julho, o cofundador da Chainlink, Sergey Nazarov, disse que os bancos podem adotar seu protocolo CCIP para se conectar com blockchains, afirmando que o protocolo pode ajudar a trazer trilhões de dólares do setor financeiro tradicional para o mundo das criptomoedas.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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