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Suposta pirâmide de Bitcoin Oregon Enterprises encerra operações por ‘bloqueios arbitrários’

Mais uma empresa que promete altos rendimentos com Bitcoin na Região de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, encerrou suas atividades.

A Oregon Enterprises comunicou a seus clientes nesta semana, através de um comunicado, que suas operações foram interrompidas.

Conforme noticiou o Jornal O GLOBO, no comunicado, a empresa justificou que não conseguiu honrar com os compromissos com os clientes devido a “bloqueios arbitrários nas corretoras”:

“Agradecemos a confiança e a compreensão de todos diante das dificuldades que não somente nós da Oregon, mas todo o ramo está enfrentando”, diz o comunicado.

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Apesar do fim das operações, a Oregon prometeu aos investidores que eles serão reembolsados. Para isso, montou um programa de reembolso que irá parcelar os valores em 7 vezes de 15% do valor investido.

O ressarcimento será feito, segundo a empresa, de dezembro deste ano até junho de 2022, dando um retorno de 105% do dinheiro aplicado.

Além disso, a Oregon também afirma que continuará aberta e com o escritório funcionando.

Operação contra a Oregon Enterprises

Em abril deste ano, conforme noticiado pelo CriptoFácil, a Polícia Civil de Cabo Frio deflagrou uma operação contra a Oregon.

A empresa é acusada de operar um esquema de pirâmide financeira com Bitcoin na cidade.

Mais precisamente, o alvo da operação foi o empresário Pedro Lui, criador da Oregon. Ele é ex-assessor de um vereador de Cabo Frio e abriu a empresa em 2019.

A Oregon é considerada uma das maiores empresas do “ramo de Bitcoin” da região, ao lado da GAS Consultoria Bitcoin.

Segundo a notícia, a Oregon estaria ofertando ao público, retornos “estratosféricos” acima de 15% por mês. Vale destacar que o mercado de criptomoedas é extremamente volátil. Portanto, a oferta de rendimentos fixos mensais é praticamente inviável.

Além de retornos com supostas operações com criptomoedas, a empresa oferecia serviços em mercados extremamente voláteis. Isso inclui mini-índice, mini-dólar, mercado futuro e forex.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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