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Sucesso: Arábia Saudita diz que teste com moeda digital foi fantástico

Enquanto o Brasil ainda estuda a emissão de uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC, na sigla em inglês) para 2022, outros países do mundo vêm avançando a passos largos no empreendimento.

E este é o caso de Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos que se uniram para lançar uma CBDC.

O Banco Central Saudita (SAMA) e o Banco Central dos Emirados Árabes Unidos (CBUAE) afirmam que uma moeda digital dupla da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos (CBDC) é tecnicamente viável após uma operação piloto bem-sucedida.

De acordo com um anúncio dos países, o chamado “Projeto Aber”, uma iniciativa de CBDC conjunta entre as duas nações, foi um sucesso.

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CBDC dupla

A iniciativa, lançada pela primeira vez em janeiro de 2019, tem pretensão de criar uma CBDC Saudita-Emirados Árabes Unidos. Essa moeda digital poderia ser usada para liquidar transações transfronteiriças entre bancos comerciais em ambas as jurisdições.

O interessante é que, diferentemente do modelo chinês e do modelo estudado no Brasil, a CBDC Árabe é desenvolvida em blockchain.

Nesse sentido, o esforço conjunto dos países é oficialmente um passo para criar o primeiro sistema de pagamento distribuído da região do Golfo.

“O projeto foi bem-sucedido em alcançar seus objetivos principais, que incluem o uso de uma nova solução baseada em DLT para pagamentos interbancários transfronteiriços em tempo real entre bancos comerciais, sem a necessidade de manter e reconciliar contas entre si. Isso promete resolver a ineficiência e os custos inerentes aos mecanismos de pagamento transfronteiriços existentes”, anunciaram SAMA e a CBUAE.

Segundo o anúncio, um total de seis bancos comerciais participaram do piloto contribuindo financeiramente com o projeto.

Além disso, os bancos operaram seus próprios nós internamente. O objetivo era garantir que não houvesse pontos de fraqueza na rede.

Ao mesmo tempo, a ação permitiu que os bancos comerciais executassem transações ponto a ponto sem envolvimento dos bancos centrais.

“Essa descentralização, ao mesmo tempo em que aborda as questões de segurança, finalidade e privacidade dos bancos comerciais, não havia sido alcançada em uma única solução de pagamento antes. Isso resultou na concepção do Protocolo Aber. Uma parte significativa do projeto Aber previa um novo futuro para pagamentos interbancários transfronteiriços baseados em DLT .”

Protocolo Aber

Conforme explicaram SAMA e CBUAE, o objetivo futuro é buscar melhorar a escalabilidade do Protocolo Aber.

Para isso, as instituições pretendem melhorar a infraestrutura de rede e a interoperabilidade entre diferentes plataformas. Assim, será possível desenvolver um sistema de meios de pagamento para a venda de títulos e outros ativos desmaterializados.

Embora o Protocolo Aber tenha abordado vários impedimentos que dificultaram outras iniciativas de CBDC, há desafios antes da implementação oficial.

Isso porque restam dúvidas sobre como uma CBDC afetará a política monetária e as estruturas regulatórias de ambos os países.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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