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Startups usam NEM para incentivar reciclagem e preservar direitos autorais na América Latina

Recentemente, a Fundação NEM assinou um Memorando de Entendimento (MOU) com a Associação Círculo de Imprensa e Comunicação de Córdoba (CISPREN), na Argentina, com o objetivo de desenvolver um software que possa preservar os direitos autorais através do uso da blockchain. O secretário-assistente de CISPREN, Javier Di Pasquale, disse que na imprensa argentina existem muitos problemas com direitos autorais, que vão desde roubo de conteúdo até falta de pagamento de royalties ao uso do conteúdo de um autor e não mencionar os autores credenciais.

O memorando permite a colaboração entre as duas instituições no desenvolvimento da plataforma e de uma Prova de Conceito (PoC) que deve permitir aos autores provarem que são os autores de determinado conteúdo e, com isso, exigir que os diretos autorais sejam pagos quando identificarem cópias ou plágios, no entanto, ainda não esta claro como a plataforma terá a capacidade de verificar se o registro feito pelo usuário corresponde exatamente a um conteúdo exclusivo criado pelo mesmo.

Outro projeto que vem sendo desenvolvido na América Latina usando a NEM é o Ecodocta, que já tem seu primeiro protótipo pronto e pretende remunerar as pessoas que realizam reciclagem. Por meio de ecopontos, será possível depositar o lixo e receber recompensa em DOCTAS (primeira criptomoeda cordobesa que nasceu com o objetivo de incentivar o ensino e o aprendizado sobre blockchain).

Segundo os desenvolvedores, o processo de reciclagem e recompensa é simples: basta abrir uma conta no aplicativo, levar os itens até a máquina e seguir os passos para reciclagem, que também envolve escanear o código de barras do item que se deseja reciclar e esperar que ele seja validado (para impedir possíveis fraudes). O protótipo ainda não tem data oficial para ser fabricado em massa e ou ser distribuído.

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A startup disponibilizou um vídeo educativo explicando como funciona:

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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