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Startup usa blockchain em disputas judiciais

Na ocasião do Festival de Inovação e Cultura Empreendedora (FICE), o CEO da Kleros, Federico Ast explicou de que forma a startup está usando blockchain para solucionar disputas judiciais. O evento, organizado por Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Valor Econômico e Época Negócios, que publicou as informações, foi realizado no último sábado, 23 de novembro, em São Paulo. A notícia foi reportada pela Época.

Em referência ao uso de tecnologia para revolucionar o tradicional sistema judicial, o executivo destacou que:

“A Kleros é o futuro do Sistema Legal.”

De acordo com Ast, PhD em Gestão de Negócios, a Kleros atua através de “tribunais descentralizados” de modo a oferecer uma justiça “rápida, aberta e acessível para todos”. Ele ressaltou ainda que a plataforma faz uso de um sistema que soluciona disputas online com código aberto, usando blockchain nos julgamentos. 

Para Rafael Steinfeld, advogado da Steinfeld Advocacia, as tecnologias disruptivas, como a Blockchain e Inteligência Artificial, podem ajudar a justiça brasileira especialmente em questões menos complexas. Isso porque, segundo ele nossa justiça é cara, demorada e ineficiente.

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“Além disso, esse tipo de justiça privada já é regulamentada em diversos países, inclusive no Brasil, razão pela qual implementações de novas tecnologias podem ajudar a disseminar métodos alternativos para soluções de conflitos, tais como a arbitragem, mediação e conciliação”, explicou o advogado.

Tecnologia para justiça transparente

Diferentemente dos sistemas tradicionais em que várias pessoas são responsáveis pelas decisões judiciais, o novo modelo desenvolvido usa o conceito de inteligência coletiva para criação de sistemas de justiça rápidos. Além disso, os processos são mais econômicos e transparentes.

“Criamos uma plataforma que ajuda a resolver disputas legais menores de forma muito mais rápida, tornando os processos mais ágeis, seguros e acessíveis, e diminuindo a possibilidade de decisões incorretas”, destacou o CEO da Kleros.

Para usar o sistema o cliente preenche um formulário simples em que indica sua questão legal. Então, um júri de especialistas é selecionado para ajuizar a disputa. De acordo com Ast, os especialistas podem se cadastrar na plataforma e após julgar cada processo são remunerados. 

“Mas quem tentar abusar do sistema ficará sem nada. (…) É assim que construímos sistemas seguros usando blockchain“, completou Ast.

Leia também: Procuradoria do Estado de São Paulo estuda blockchain para o sistema jurídico

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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