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Startup de blockchain da Venezuela é finalista em programa de inovação da ONU

A Venezuela está em meio à uma crise político-financeira e, para amenizar o impacto da desvalorização da moeda nacional (o bolívar soberano), os venezuelanos têm recorrido às criptomoedas – mais precisamente ao Bitcoin.

Em março, o CriptoFácil noticiou o relato de um venezuelano que afirmou sobre o Bitcoin ter salvo sua família. Talvez a exposição forçada dos venezuelanos tenha tornado o país uma terra fértil para desenvolvimentos na área.

Uma startup da Venezuela focada em blockchain é uma das finalistas do programa Accelerate 2030, iniciativa da rede de inovação austríaca Impact Hub e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para fortalecer negócios que ajudem no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), conforme noticiado no portal oficial da ONU.

A AgroCognitive é uma plataforma agrícola de precisão, acessível e inteligente para todos os tamanhos de fazendas e indústrias de alimentos. É suprida por um mecanismo de reconhecimento visual de inteligência artificial, modelos de análise, blockchain e é compatível com gerenciamento de dispositivos IoT.

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Após uma semana de imersão em Genebra, na Suíça, a startup receberá suporte durante nove meses para fortalecer seu modelo de negócio.

Além da AgroCognitive, duas empresas brasileiras estão entre as 10 finalistas – ainda que não estejam envolvidas com tecnologia blockchain. A Portal Telemedicina visa permitir o acesso universal a serviços de saúde de qualidade, por meio de uma plataforma que fornece diagnósticos confiáveis, rápidos e de baixo custo para mais de 300 cidades no Brasil e na África, permitindo que os médicos façam diagnóstico online com inteligência artificial.

Já a SoluBio pretende eliminar o uso de produtos químicos na agricultura por meio de uma tecnologia que permite aos agricultores produzirem seus próprios biofungicida, biopesticida e outros produtos necessários na agricultura.

Das 10 finalistas, apenas a startup venezuelana tem envolvimento com blockchain.

Leia também: Nicolás Maduro diz que venezuelanos poderão fazer pagamentos com criptomoedas em breve

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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