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Startup brasileira se junta a acordo climático de criptomoedas

A brasileira Hathor Labs anunciou por meio de comunicado enviado ao CriptoFácil nesta segunda-feira (9) que é a nova signatária do Acordo Cripto Climático (CCA, na sigla em inglês). O CCA é uma iniciativa inspirada no Acordo Climático de Paris, que reúne empresas do ramo de criptomoedas interessadas em utilizar energia renovável.

Ao se tornar signatária, a empresa brasileira se compromete a zerar o uso de fontes fósseis na mineração de criptomoedas até 2025.

Preocupação ambiental

Segundo o comunicado, a iniciativa está em linha com outra ação da empresa, a Hathor Green. Trata-se de um programa que reúne questões ambientais, sociais e de governança da startup.

A iniciativa prevê a bonificação de mineradores de Bitcoin que realizam mineração por meio de fontes renováveis de energia. Em troca, estes mineradores recebem o token HTR.

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Além disso, vale ressaltar que a Hathor Green não bonifica apenas mineradores de BTC, como também todas as criptomoedas que utilizam o algoritmo SHA-256. Para isso, é necessário que a mineração esteja compartilhada na Hathor Network.

Guto Milano, chefe de marketing da Hathor, ressalta a importância do CCA:

“Fazer parte do Acordo Cripto Climático é um passo muito importante dentro da trajetória da Hathor Network. Como trabalhamos com mineração combinada, sabemos que para gerar nosso token nativo (HTR) a emissão de gases é ínfima, mas estamos assumindo nosso
compromisso no que tange a ajudar a reduzir esse efeito na mineração de Bitcoin”, conta. “Quanto mais renovável for a matriz energética, melhor será para o futuro do nosso planeta”, conclui Milano.

Atualmente, a Hathor Network utiliza um mecanismo de consenso híbrido, desenvolvido pelo CTO da startup. Quando Marcelo Brogliato fazia os estudos envolvendo seu PhD, ele se deparou com esse modelo.

Em suma, as transações feitas na rede recebem confirmações diretas por meio de transferências prévias (DAG). Ademais, também recebem informações de blocos minerados por prova de trabalho.

A Hathor defende que a rede também agregas outras vantagens. Algumas delas são transações sem taxas, capacidade de 300 transações por segundo e criação de novos tokens de forma simplificada.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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