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Somente 1% das criptomoedas existentes sobreviverá, afirma CEO da Ripple

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, foi categórico ao afirmar, em uma entrevista à Bloomberg no início desta semana, que 99% de todas as criptomoedas existentes desaparecerão no futuro. Ele defendeu seu ponto de vista afirmando que existem muitos projetos de ativos digitais atualmente e que apenas 1% deles perdurará. As informações são do site de notícias Cointelegraph.

No entanto, para Garlinghouse, esse pequeno percentual será o suficiente para “mudar o jogo”. Ele afirmou que as criptomoedas sobreviventes crescerão significativamente nas próximas décadas e o sucesso dessa minoria estará associado ao fato de concentrarem seus esforços na solução de problemas reais para clientes reais.

A culpa é do hype

O CEO da Ripple destacou, durante a entrevista, que há mais de 3 mil ativos digitais sendo negociados diariamente e que o crescimento desse número está atrelado ao “hype” que circunda todo o ecossistema de criptomoedas. Garlinghouse afirmou ainda que poucos desses ativos serão capazes de responder às demandas dos clientes, uma vez que a grande maioria sucumbirá e “provavelmente chegará a zero”. Ele destacou:

“Sempre que há um novo mercado, muitas pessoas entram nesse mercado e tentam mostrar que podem resolver um problema, que podem atender às necessidades do cliente”.

Volatilidade de transações

O CEO também criticou a “volatilidade de transações” da Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (Swift, sigla em inglês). Na ocasião, Garlinghouse fez referência ao artigo publicado pela Ripple sobre a volatilidade do ativo digital XRP. Ele observou que o token é um décimo mais volátil que um pagamento fiduciário típico da Swift.

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Em junho de 2019, a Swift anunciou ter realizado um teste de transferências instantâneas bem-sucedido na Ásia. A instituição afirmou que o projeto piloto realizava pagamentos em até 25 segundos, sendo que o mais rápido foi executado em 13 segundos.

Mesmo discurso

A declaração de Garlinghouse vai de encontro ao que afirmou Christian Gattiker-Ericsson, estrategista chefe do banco privado Julius Baer. Para ele, as criptomoedas estão ainda em um processo de “seleção darwiniana”, sugerindo que após essa “fase de testes”, apenas as criptomoedas que se destacarem se consolidarão no mercado.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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