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Sócio da Kriptacoin comprou avião avaliado em R$ 3,6 milhões

Após mandato de busca e apreensão, foi identificado um avião avaliado em R$ 3,6 milhões adquirido por um dos sócios da empresa Wall Street Corporate.  A empresa, uma “pseudo” pool de mineração da Kriptacoin, é acusada de lavagem de dinheiro e pirâmide financeira. A fraude foi desmantelada após a Operação Patrick, deflagrada pela Polícia civil e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Segundo fontes da TV Globo na Justiça Federal, a aeronave foi adquirida com parte do dinheiro adquirido no esquema.

Foto de um dos donos da Kriptacoin com o avião comprado com dinheiro do esquema de ‘pirâmide financeira’

Segundo a 1ª promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) do MPDFT, a fraude envolveu 40 mil vítimas e movimentou cerca de R$250 milhões. Esta e outras duas empresas laranjas também foram alvo da operação. Em Goiânia, um dos alvos é o administrador de uma dessas empresas que tem passagens na polícia por tráfico de drogas e falsificação de documentos.

A compra do avião teria sido feita em nome da Royal Family, empresa laranja criada por um dos sócios em Brasília, e que também aplicava golpes com cartões clonados. De acordo com a investigação, a empresa também atuava no contrabando de perfumaria e revenda de ingressos.

De acordo com o Ministério Público, os advogados, que intermediaram a aquisição da aeronave,  concordaram em restituir o valor da entrada em uma conta judicial com objetivo de reembolsar os investidores lesados pela aquisição da falsa criptomoeda. Segundo agentes, o avião teria sido adquirido para realizar viagens de divulgação da Kriptacoin e recrutamento de representantes em todo território nacional, ainda segundo fontes da TV Globo.

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O esquema foi articulado no final do ano passado e se consolidou em janeiro de 2017 no DF. Os integrantes da organização se passavam por executivos e prometiam rendimentos residuais permanentes, com ganho de 1% ao dia – no entanto, o resgate do saldo só poderia ser realizado após um ano.

Altos investimentos em marketing e fotos com personalidades famosas eram realizados com objetivo de validar o esquema e corroborar para o cooptação de novos investidores.

O incentivo a novos recrutadores através de comissões de recrutamento, com planos de compensação de até 10% por novo integrante, ou mesmo, premiações com artigos de luxo, foram os principais artifícios usados para ampliação da fraude. Assim, o lucro crescia proporcionalmente à quantidade de aplicações feitas na cadeia. Contudo, a oportunidade de ganhos diminuía à medida que entravam novos integrantes na pirâmide e, por fim, apenas sócios e principais agentes do esquema eram favorecidos.

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Thiago Catarino

Cineasta, Jornalista e Cripto Evangelista. Acredita que o blockchain tem potencial para transformar tudo, pois, restabelece à mais profunda das necessidades humanas: a confiança.

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