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Siemens submete patente para proteção de processos de login baseada em tokens IOTA

O conglomerado industrial alemão, Siemens Aktiengesellschaft, enviou ao Escritório Europeu de Patentes um pedido de patente para processos de login baseado em tokens IOTA. A solicitação, enviada em novembro de 2017, foi aceita neste domingo, dia 19 de janeiro. 

De acordo com o documento, o pedido faz referência à proteção processos de login de um usuário em um provedor de serviços contra ataques de força bruta. Essa proteção é necessária porque a força bruta é um método de ataque que testa vários nomes de usuários e combinações de senhas de forma automática para adivinhar os dados de acesso. Essas ameaças forçam os usuários a criarem senhas mais complexas para segurança que, consequentemente, são mais fáceis de esquecer. Por isso, os usuários optam por senhas triviais como “Senha123456” que são facilmente rastreadas nos ataques. Uma das alternativas para resolver esse impasse são os chamados tokens únicos. 

Um trecho do documento da patente destaca: 

“O processo de login é vantajosamente protegido por transações executadas diretamente, que podem ser transações de valor micro-financeiro.”

Essas transações de valores financeiros, segundo a patente, devem ser baseadas em métodos de execução rápidos e que utilizem procedimentos isentos de taxas para os usuários: 

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“Portanto, é vantajosamente baseado em um banco de dados distribuído, preferencialmente em um banco de dados baseado na tecnologia blockchain, como um dos protocolos de micropagamentos IOTA, PIVX, ETHEREUM, DASH e BITCOIN CASH”, esclarece o documento. 

O uso dessas ferramentas tornam a transferência de tokens mais segura, rápida e anônima. Isso quer dizer que não há necessidade de pré-registrar o usuário antes do processo de login.

Além disso, o registro explica que os usuários poderão usar carteiras digitais para o processo de login, alterá-la ao longo do tempo e possivelmente usar carteiras de diferentes tecnologias blockchain.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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