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Sem grana pra comprar Bitcoin na queda? Banco Central libera acesso a R$ 8 bilhões em “dinheiro esquecido”

O Banco Central (Bacen) lançou um serviço intitulado Valores a Receber (SVR). Divulgado na segunda-feira (24), o serviço permite aos cidadãos checarem se têm dinheiro a receber de instituições financeiras.

De acordo com a instituição, estes recursos são provenientes de várias fontes. Por exemplo, recursos de cobranças indevidas ou remanescentes de contas antigas. Até mesmo tarifas bancárias indevidamente cobradas podem ser devolvidas aos clientes.

Conforme pesquisa realizada em 2021 pelo Bacen, o montante total a recebe pode chegar a R$ 8 bilhões. São valores que a maioria dos clientes sequer lembrava ou sabia que tinha direito. Com o acesso ao SVR é possível verificar se há direito a esses valores e quanto é o montante.

Etapas para receber o dinheiro

O sistema oferece informações sobre diversos saldos não apenas bancários, mas também de outras operações financeiras. As principais opções de saldo a receber são:

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  • saldo credor de contas encerradas;
  • parcelas de empréstimos e tarifas cobradas indevidamente;
  • recursos não procurados após o encerramento de grupos de consórcio;
  • cotas de capital a devolver em cooperativas de crédito, entre outros casos.

A pesquisa é realizada através do site do Bacen, na aba Minha Vida Financeira. Em seguida, o investidor deve clicar em Valores a Receber e inserir o número do CPF no campo de pesquisa.

Feito isso, o sistema verificará se existe alguma conta a receber atrelada ao CPF do cidadão. Se não houver, a pesquisa acaba ali. Mas caso haja dinheiro a receber, será informado. Neste caso, o investidor deverá acessar outro sistema do Bacen, o Registrato, para saber os valores e qual é a instituição devedora.

O lançamento gerou uma forte demanda no site do Bacen, que chegou a sair do ar nesta terça-feira (25) por causa do alto volume de acessos. Por causa disso, o SVR foi retirado do ar temporariamente até que o problema seja resolvido.

Dinheiro extra para comprar BTC na baixa

O coordenador da pós-graduação em finanças do Ibmec RJ, Gustavo Moreira, disse ao jornal O Globo que o novo programa faz parte da agenda de transparência do Bacen. Ao mesmo tempo, a medida visa facilitar o acesso do cidadão a informações que antes só podiam ser obtidas na sede da autarquia.

Ele também destaca que o dinheiro pode ajudar a cobrir alguma necessidade ou mesmo servir como investimento, mas que, na média, os valores deixados de lado costumam ser pequenos.

“Se for pensar em per capita, não costuma ser muito. Há um desvio muito grande, mas, na média, não é nada que vai fazer alguém ficar rico”.

No sentido de investimento, o dinheiro vem em uma hora bastante oportuna. Afinal, o Bitcoin (BTC) tem enfrentado uma forte correção desde o início do ano, caindo para o menor preço em sete meses. O dinheiro extra, neste caso, serve como uma boa alternativa para adquirir mais alguns satoshis.

Conforme cálculo realizado pelo CriptoFácil com base na cotação atual do BTC (R$ 203.181), os R$ 8 bilhões dariam para comprar cerca de 39.374 BTC. Se cada investidor recebesse em média R$ 100, poderia comprar cerca de 0,00048 BTC a preços atuais.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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