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Segundo maior Banco do Japão vai lançar uma criptomoeda própria e planeja integrá-la ao Alibaba

O segundo maior banco do Japão, Mizuho Financial Group, que detém mais de US$ 1.8 trilhão em ativos e é um das 100 maiores empresas do mundo, anunciou, segundo o jornal Nikkei, o desenvolvimento de uma criptomoeda própria, que funcionará como uma stablecoin (1:1 com o iene), batizada de J-Coin. Para impulsionar a aceitação do novo cripto ativo, o banco pretende oferecer uma série de descontos a todos os comerciantes que aceitarem a moeda digital como pagamento.

Segundo a reportagem o Mizuho pretende iniciar os primeiros testes comerciais já em março de 2019 e, para Yasuhiro Sato, presidente do Banco, o projeto ganhará força “se os benefícios para os usuários e os comerciantes participantes ficarem claros”. Para isso, o banco espera que outras instituições financeiras invistam e deem suporte a J-Coin. Além disso, Sato destaca que é importante que a criptomoeda seja capaz de se conectar com a plataforma de pagamento móvel Alipay do Alibaba Group, visando desta forma uma maior adoção tendo em vista também a demanda de visitantes chineses e estrangeiros para o Japão.

Ainda de acordo com Sato, mias de 60 bancos japoneses já aderiram a proposta que diferente do que acontece com o Bitcoin, na J-Coin, os usuários não terão que pagar uma taxa para transferir fundos, seja da conta do banco para a wallet no smartphones ou entre usuários, na outra ponta, os comerciantes também não terão que pagar taxas para que o banco (qualquer um que seja participante) armazene seu dinheiro virtual.

No entanto o projeto não é único no Japão, em janeiro deste ano, o Mitsubishi UFJ Financial Group (MUFG), o quinto maior banco do mundo, também anunciou uma criptomoeda própria, a MUFG.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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