Economia

SBF, fundador da FTX, deve pegar até 50 anos de prisão, diz DOJ

Os promotores dos Estados Unidos estão buscando uma sentença de até 50 anos de prisão para o ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Friedc(SBF), conforme um memorando divulgado nesta sexta-feira (15).

De acordo com os promotores, Bankman-Fried, que terá sua sentença proferida no dia 28 de março, deverá receber uma condenação de 40 a 50 anos. Eles argumentam que SBF poderia ter escolhido uma vida produtiva e altruísta. No entanto, optou por ganância e arrogância, envolvendo-se em atividades fraudulentas.

Os advogados de Bankman-Fried, por sua vez, solicitaram uma pena de prisão entre 63 e 78 meses. No entanto, os promotores afirmam que ele orquestrou uma das maiores fraudes da última década e desrespeitou deliberadamente o Estado de Direito.

Pena do fundador da FTX, SBF

Os promotores destacaram ainda a ausência de arrependimento por parte de Bankman-Fried durante o processo de seu julgamento. Além disso, eles mencionaram mensagens das vítimas, incluindo uma mãe solteira que perdeu suas economias de vida e outra vítima que enviou suas economias para a FTX após deixar a Ucrânia durante a guerra.

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O memorando também mencionou que Bankman-Fried considerou iniciar uma nova exchange de criptomoedas e elaborou estratégias para restaurar sua imagem, mas nunca confessou suas ações. Os promotores enfatizaram a falta de remorso como um fator importante a ser considerado na sentença.

Conforme destacou a promotoria, a sentença de SBF deve ser de 40 a 50 anos, em parte porque seus crimes “eram graves e duradouros” e causaram bilhões de dólares em danos às vítimas tanto financeira quanto emocionalmente.

Eles alegaram ainda que SBF não parou de cometer crimes depois de ser preso, o que também justifica uma sentença mais severa.

“Aqui, como em Madoff e em muitos outros casos, o réu se apropriou indevidamente de fundos de suas vítimas e colocou grandes quantias de dinheiro em ativos como imóveis, ações de empresas de capital aberto e outros ativos mais ilíquidos para seu próprio benefício”, disseram. “Muitos desses ativos são recuperáveis ​​e podem sofrer liquidação para reembolsar suas vítimas. Mas isso se deve aos extensos esforços dos administradores do processo de falência.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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