Economia

Sam Bankman-Fried: defesa pede pena de prisão inferior a 6,5 ​​anos

O ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried (SBF), acusado de fraude no ano passado, e aguardando sentença no próximo mês, solicitou ao tribunal uma pena “justa” de 63 a 78 meses, conforme documentos judiciais apresentados na terça-feira (27).

Os advogados de Bankman-Fried contestaram o Relatório de Investigação Pré-sentença (RIP). Este documento sugere uma sentença de 100 anos de prisão, que eles classificaram como “exagerada”.

Bankman-Fried recebeu condenação por sete acusações de fraude e conspiração em novembro passado. Isso ocorreu após um julgamento de um mês que investigou o colapso da FTX em 2022.

No documento, assinado pelos novos advogados de Bankman-Fried, Marc Mukasey e Torrey Young, argumenta-se que uma abordagem justa para determinar a sentença seria considerar um nível de delito ajustado com base em “perda zero”. E isso resultaria em uma pena de 63 a 78 meses de acordo com as Diretrizes Consultivas.  Ou seja, no máximo seis anos e meio de detenção.

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“Sam é um infrator não violento, de 31 anos. Ele recebeu acompanhamento na conduta em questão por pelo menos quatro outros indivíduos culpados, em uma questão em que as vítimas estão preparadas para se recuperar – sempre estiveram preparadas para se recuperar – cem centavos por dólar”, diz o documento.

Defesa de Bankman-Fried quer pena mais leve

O pedido destaca que “o dano aos clientes, credores e investidores é zero” devido à expectativa de reembolso integral dos clientes pela massa falida da FTX.

Em alguns casos, os valores restituídos às vítimas podem influenciar a sentença. Esse reembolso pode resultar em penas mais curtas do que as sugeridas pelas diretrizes para casos de colarinho branco.

Os advogados afirmam que a FTX e a FTX.US estavam solventes quando entraram com pedido de falência. Na ocasião, a massa falida da FTX afirmou possuir mais de US$ 10 bilhões em ativos, em contraste com o déficit de US$ 8 bilhões da exchange.

Considerando todos os aspectos, os advogados afirmam que “uma sentença que prontamente reintegre Sam a um papel produtivo na sociedade seria suficiente, mas não excessiva, para atender aos objetivos da sentença”. Eles argumentam que as descrições negativas sobre Bankman-Fried não refletem sua verdadeira natureza.

“Aqueles que o conhecem veem alguém que se preocupa profundamente com os outros, demonstra bondade e lealdade. Ele está sempre empenhado em fazer o bem no mundo”, conclui o documento.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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