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Resultados da Coinbase surpreendem e ações sobem 6%

A exchange Coinbase (COIN) divulgou fortes resultados trimestrais na terça-feira (11), superando todas as estimativas de mercado. O crescimento foi impulsionado pelo grande salto no volume de negociações na plataforma.

O principal indicador foi a receita líquida do segundo semestre, que atingiu US$ 2,2 bilhões, enquanto a estimativa do mercado era de US$ 1,78 bilhão. Da receita total, US$ 1,9 bilhão vieram das taxas de transação, ao passo que a receita com assinaturas e serviços atingiu R$ 300 milhões.

Como resultado, as ações da empresa registram forte alta de 5,5% no pregão. No momento da escrita deste texto, as ações da Coinbase valem US$ 284,50. O desempenho das ações, porém, acumula um prejuízo de 11,85% em 2021.

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Lucros com criptomoedas e grandes clientes

Praticamente todos os indicadores da Coinbase cresceram acima do esperado pelos analistas. O volume de negociação atingiu US$ 462 bilhões, acima dos US$ 381,6 bilhões esperados pelo mercado. A métrica também ficou acima dos US$ 335 bilhões do primeiro trimestre.

A exchange também cresceu em números de usuários, seja mensal ou total. A média por mês ficou em 8,8 milhões, 44% a mais que no primeiro trimestre. O total de usuários verificados – ou seja, que realizaram KYC – atingiu 68 milhões, ante 56 milhões no período anterior.

Em relação ao volume negociado, os clientes de varejo operaram um total de US$ 145 bilhões, 21% de alta frente ao trimestre anterior. O Ethereum (ETH) foi a criptomoeda mais negociada, representando 26% do volumes de negociação total, seguida pelo Bitcoin (BTC), com 24%.

Por fim, a Coinbase revelou uma série de clientes ilustres em sua plataforma. Nessa lista estão ninguém menos que a Tesla e a SpaceX, empresas do bilionário Elon Musk. Recentemente, Musk confirmou que a SpaceX também possuía BTC no seu balanço, mas não revelou quantos BTC a empresa possui. A exchange também revelou ter negociado BTC para dez dos 100 maiores fundos de hedge do mundo.

Volatilidade do mercado reforçou números

De acordo com a Coinbase, a volatilidade do mercado foi o grande fator que impulsionou os resultados trimestrais. Apesar do segundo trimestre ter sido o pior da história para o BTC, os traders aproveitaram a volatilidade para operar e buscar lucros.

Ao utilizarem a plataformas, os traders deixam altas taxas de acordo com o capital negociado. Por representarem 86% das receitas da Coinbase, as negociações alavancaram os lucros.

“Como os preços e a volatilidade são altamente correlacionados com a receita de negociação, o ambiente de mercado influenciou fortemente nossos resultados financeiros do segundo trimestre”, disse a exchange.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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