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Relatório trimestral da Apple sai em breve; vale a pena investir ainda?

A Apple anunciará a divulgação de seus resultados trimestrais na próxima quarta-feira (27). E, por ser a maior empresa do mundo em valor de mercado, os resultados são bastante aguardados.

Primeira na história a superar tanto US$ 1 trilhão quanto US$ 2 trilhões em valor de mercado, a Apple foi um dos melhores investimentos de 2020. A ação cresceu mais de 120% no ano passado, fruto da enorme lucratividade da empresa.

O analista estadunidense Patrick Seitz fez uma análise dos futuros resultados. Ele também indica se a Apple ainda é uma boa compra mesmo após toda essa valorização.

Resultados

Afetada pela pandemia, a Apple teve queda no trimestre anterior. Em uma base ano a ano, os ganhos da Apple caíram 4%, apesar do aumento de 1% nas vendas.

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As vendas do iPhone atingiram US$ 26,4 bilhões (R$ 139 bilhões na cotação atual), uma queda de 21%. Já as vendas de Macs e iPads tiveram aumentos de 29% e 46%, respectivamente, em relação ao trimestre anterior.

Em termos de valores, Macs e iPads geraram receita de US$ 9 bilhões e US$ 6,8 bilhões para a Apple, respectivamente. Isso equivale a R$ 47 bilhões e R$ 36 bilhões.

Com isso, a Apple teve um lucro de US$ 0,73 por ação e vendas de US$ 64,7 bilhões. Os analistas previam ganhos de US$ 0,70 centavos por ação e vendas de US$ 63,7 bilhões.

iPhone como carro-chefe

O iPhone continua sendo o carro-chefe da empresa. E o lançamento do iPhone 12, adiado por causa da pandemia, ocorreu em outubro de 2020.

Lançado nas versões com tela de tamanhos de tela de 5,4, 6,1 e 6,7 polegadas, ele foi o primeiro a superar os US$ 1 mil. Seus preços iniciais variaram entre US$ 699 e US$ 1.099.

De acordo com Seitz, as vendas dos iPhones provavelmente quebrarão recordes. A empresa planeja fabricar até 96 milhões de unidades no primeiro semestre de 2021.

“As vendas de iPhones quebraram recordes, especialmente os modelos mais caros. As notícias impulsionaram as ações da Apple recentemente”, disse o analista

Diversificação em outros setores

Contudo, não foram apenas os iPhones que deram lucro para a empresa. Um dos setores que mais cresceu na Apple foi a assinatura de serviços.

Esse setor tem sido alvo de um grande impulso da empresa. Como os Macs e iPhones têm alta durabilidade, a receita com a compra desses produtos é menos recorrente.

Por outro lado, os serviços possuem assinaturas mensais, o que gera fluxo de caixa para a empresa. A receita de serviços cresceu 16%, atingindo US$ 14,5 bilhões – cerca de R$ 76 bilhões na cotação atual.

Os principais serviços da Apple atualmente são:

  • App Store;
  • AppleCare (para proteção dos Macs);
  • iCloud (armazenamento em nuvem);
  • Apple Pay (pagamentos digitais);
  • Apple Music (streaming de músicas);
  • Apple TV+ (streaming de séries e filmes);
  • Apple Arcade (jogos).

Outra unidade cujas vendas cresceram foi a de “vestíveis” (wereables). Esta unidade inclui produtos como o Apple Watch, os fones sem fio AirPods e fones de ouvido Beats.

Também há a divisão Casa, que contém acessórios para casas inteligentes. Aqui o destaques é o assistente sem fio Apple HomePod.

Casa e Acessórios tiveram aumento 21% no trimestre de setembro.

Vale a pena?

Para Seitz, as ações da Apple estão se aproximando de um ponto de venda institucional de ações. Além disso, o preço das ações se mostra bastante esticado, tendo mais que dobrado em 2020.

No entanto, é fato que os resultados da empresa continuam resilientes mesmo com a pandemia. E a Apple é uma das empresas que mais lucram no mundo.

“As ações da Apple não são uma compra agora, mas logo poderá ser. Estão se aproximando de um bom ponto de compra”, disse o analista.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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