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Relatório: brasileiros já usam criptomoedas para fugir da inflação

As criptomoedas florescem no Brasil em um cenário dominado pelos atrasos na vacinação e preocupações com a inflação.

O otimismo em relação à economia e os investimentos em solo nacional estão em declínio. Pelo menos é o que consta no relatório do grupo suíço UBS, publicado na quarta-feira (28).

Diante deste cenário, muitos investidores estão buscando novas alternativas de investimentos em renda variável, com destaque para o mercado de criptomoedas. 

Vacinação lenta reduz otimismo

No relatório intitulado “UBS Investor Sentiment”, a UBS entrevistou no Brasil 150 investidores e 50 empresários. O levantamento foi feito entre os dias 30 de março e 18 de abril.

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Dos 200 brasileiros entrevistados, 64% disseram estar otimistas com a economia nos próximos 12 meses. Na sondagem anterior, eram 75% de otimistas.

A título de comparação, globalmente, essa métrica saiu de 60% no quarto trimestre de 2020 para atuais 69%.

Conforme relataram os entrevistados, a principal preocupação é com o ritmo da vacinação. Nesta quinta-feira (29), o país superou a triste marca de 400 mil mortos pela Covid-19.

Da mesma forma, a vacinação é o principal motivo pelo otimismo do grupo formado por 65% dos entrevistados. Além disso, eles apostam suas fichas na boa dinâmica do agronegócio e nos programas de privatização do governo.

84% veem boa relação risco/retorno em ativos digitais

Já no que diz respeito às próprias economias, 59% dos entrevistados disseram ter como objetivo maximizar o retorno nos próximos 6 meses.

Paralelamente, 75% dos investidores brasileiros consultados afirmaram estar satisfeitos com as perspectivas de rentabilidade das suas carteiras.

Mas o fantasma da inflação preocupa os investidores. Eles acreditam que nos próximos três anos, a inflação aumentará inevitavelmente.

Por isso, 47% dos entrevistados disseram que planejam aumentar a alocação em ações. Enquanto isso, 41% querem aumentar suas posições em investimentos sustentáveis e 39% buscam alternativas de proteção ao portfólio.

Com o temor da inflação, os ativos digitais também vêm ganhando a preferência dos investidores.

Ao todo, 84% dos milionários brasileiros entrevistados consideram que o mercado de criptoativos oferece uma boa relação risco/retorno. Sendo que 67% mencionaram as criptomoedas como o foco principal.

Em seguida, foram citados os ativos digitais atrelados a ativos reais, como commodities (55%), e títulos de dívida e ações (43%).

Além disso, 81% dos investidores experientes consultados disseram ter a intenção de aumentar a alocação em ativos digitais.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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