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Relatório aponta que a maioria das exchanges possui volume de negociação falso

Diversas corretoras de criptomoedas roubaram cerca de US$100 milhões de projetos de tokens em 2018 através de meios como por exemplo manipulação de mercado, revelou um novo estudo publicado pela News BTC.

O Blockchain Transparency Institute (BTi), um grupo de especialistas forenses de blockchain, coletou informações de vários projetos de tokens sobre os valores que pagaram às exchanges de criptomoedas pela listagem. Constatou-se que os projetos gastaram até US$50.000 em taxas de registro e tiveram custos adicionais de taxa de transação cobrados por suas exchanges.

“Isso soma cerca de US$100.000.000 roubados em 2018 do ecossistema de criptomoedas. E com mais de 50 exchanges, estimamos manipular mais de 95% de seus volumes, este é um esquema de 500 mil por ano, com alguns milhões de dólares este ano apenas a partir da coleta dessas taxas”, revelou a pesquisa do BTI.

OKEx, BitHumb e Huobi postaram volumes de negociação falsos

As exchanges usaram quatro diferentes estratégias de bots (robôs) para inflacionar artificialmente seus volumes. Depois de estudar essas estratégias, juntamente com os livros de ordem, os dados de volume e outros conjuntos de dados, o BTI observou que as plataformas de negociação concentravam-se principalmente nos 25 principais pares de negociação de Bitcoin da ferramenta CoinMarketCap (CMC). A empresa alegou que apenas 1% do volume relatado foi o volume real, enquanto o resto foi artificial.

Os algoritmos do BTI descobriram que exchanges de renome mundial, como OKEx, BitHumb, HitBTC e Huobi, envolviam-se em negociações de manipulação de mercado, afirmando que eles se beneficiavam mais do tráfego de referência da CMC.

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A OKEx, por exemplo, envolveu-se em negociações de manipulação de mercado entre todos os seus 30 principais tokens negociados. A Huobi também parecia ter inflado os volumes de seus 30 principais pares. O mesmo acontece com a HitBTC, que aumentou artificialmente o volume de negociação de seus 25 principais pares. Quanto à BitHumb, o estudo do BTI disse:

“Nós entramos na Bithumb depois de vários relatórios e encontramos uma grande quantidade de negociações de manipulação de mercado principalmente com Monero, Dash, Bitcoin Gold e ZCash.”

O grupo listou todas as exchanges que acredita estarem envolvidas em negociações de manipulação de mercado em sua lista de consultoria. Também anunciou que publicaria seu Relatório Inicial de Segurança do Investidor, que destacará as atuais medidas de segurança cambial e as maneiras pelas quais o ecossistema das criptomoedas pode proteger os fundos de seus investidores.

E quanto a Coinbase, Binance e Bitfinex?

O relatório do BTI também nomeou exchanges que não estavam envolvidas em nenhum tipo de fraude comercial. Descobriu-se que os volumes reportados pelas exchanges Binance e BitFinex eram os mesmos que os volumes reais de negociação. A Coinbase também não chegou à lista de recomendações do BTI, provando que está funcionando bem dentro dos parâmetros legais.

“Nós calculamos o volume real dos 25 pares de negociações BTC da CMC. A maioria desses pares de volume real está abaixo de 1% do volume relatado na CMC. Observamos apenas 2 dos 25 principais pares que não lavam brutalmente o volume, Binance e Bitfinex”, escreveu o BTI.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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