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Relação entre CVM e Empiricus será investigada pelo MPF

O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito para investigar uma suposta relação entre a Empiricus e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O órgão federal também vai apurar a relação da autarquia com outras companhias de “produção de conteúdo financeiro”.

Foco do MPF será Empiricus

Conforme noticiou no domingo (9) o colunista do Globo, Lauro Jardim, o foco da investigação será o caso da Empiricus.

Isso porque, em fevereiro deste ano, a empresa firmou um acordo com a CVM para dar fim a processos que exigiam o credenciamento de seus profissionais como analistas de mercados.

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Nesse sentido, o MPF vai analisar se há um cerceamento do livre exercício da profissão pela CVM por conta da imposição deste credenciamento.

Além disso, o MPF vai analisar se a CVM pode obrigar que entidades privadas fiscalizem essas publicações.

Ainda segundo Jardim, haverá uma outra linha de investigação. Nessa frente, o Ministério Público vai apurar se as informações dadas pela Empiricus provocaram danos a clientes.

Ao Valor Econômico, a assessoria da Empiricus informou que não vai se pronunciar sobre o caso. Já o MPF foi procurado, mas ainda não se pronunciou.

Entenda o caso Empiricus x CVM

Em fevereiro deste ano, o CriptoFácil informou que a Empiricus propôs um Termo de Compromisso à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em que se propôs a pagar R$ 4,25 milhões à autarquia.

Além disso, a proposta incluía o credenciamento da empresa como analista de valores mobiliários.

A denúncia por trás do acordo, segundo a CVM, foram as ofertas de relatórios sobre ativos no mercado. Apesar de não estar presente no documento, a Empiricus já ofertou sobre criptoativos.

O acordo encerrou a disputa entre a autarquia e a empresa, que queria ser reconhecida como uma publicadora de conteúdo, e não como uma casa de análise. 

Entretanto, o entendimento da CVM era que os boletins fornecidos pela Empiricus iam “além do caráter editorial”.

Afinal, segundo a autarquia, os relatórios ofereciam alguma forma de análise sobre ativos. Ao mesmo tempo, davam recomendações de investimento.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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