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Reguladores dos EUA exploram como os bancos podem manter criptomoedas

As autoridades reguladoras dos Estados Unidos estão buscando formas de fornecer a bancos e seus clientes que desejam manter criptomoedas uma maneira mais clara para assumirem o controle dos ativos digitais.

Foi o que afirmou Jelena McWilliams, presidente do Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), um importante regulador bancário dos EUA.

Em entrevista à Businesshala, concedida na segunda-feira (25), McWilliams afirmou que uma equipe de reguladores bancários dos EUA está tentando fornecer um roteiro para os bancos se envolverem com criptoativos.

Conforme noticiado pela Reuters, isso poderia incluir regras claras sobre a retenção de criptomoedas para facilitar a negociação com o cliente, usando-as como garantia para empréstimos.

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Além disso, pode incluir a possibilidade de os bancos manterem as moedas digitais nos seus balanços como ativos mais tradicionais.

“Acho que precisamos permitir que os bancos estejam nesta área. Ao mesmo tempo, precisam ter uma gestão adequada e mitigação de risco”, disse ela na entrevista. “Se não trouxermos essa atividade para dentro dos bancos, ela vai se desenvolver fora dos bancos. E os reguladores federais não serão capazes de regulá-lo.”

McWilliams observou ainda que, em maio, foi criada uma equipe de reguladores focados em criptomoedas. O objetivo da equipe é garantir a coordenação da política de criptomoedas entre os três principais reguladores bancários dos EUA: o FDIC, o Federal Reserve e o Gabinete do Controlador da Moeda.

Criptomoedas em balanços dos bancos

De acordo com McWilliams, os reguladores ainda buscam uma maneira de incluir as criptomoedas na supervisão bancária tradicional.

“Meu objetivo neste grupo de interagências é basicamente fornecer uma maneira para os bancos serem capazes de atuar como custodiantes desses criptoativos como garantia. Em algum momento, teremos que lidar com como e em que circunstâncias os bancos podem colocá-los nos balanços”.

Ela destacou que o mais simples seria os reguladores elaborarem um roteiro para fornecer a custódia de criptomoedas.

Entretanto, McWilliams observou que é difícil descobrir como permitir ativos voláteis como garantia e incluí-los nos balanços patrimoniais dos bancos.

“O problema é … a avaliação dessas propriedades e as flutuações em seu valor, que podem acontecer quase diariamente. Você tem que decidir que tipo de tratamento de capital e liquidez alocar para tais participações no balanço”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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