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Rede blockchain da Cargill começará a funcionar no Brasil

O CriptoFácil noticiou em janeiro deste ano sobre a rede blockchain da Cargill e outras gigantes do ramo alimentício, elaborada em parceria com a ConsenSys.

Com o nome de Covantis, o objetivo da plataforma é controlar a cadeia de abastecimento por meio do protocolo Ethereum. No dia 29 de abril, o portal Dinheiro Rural afirmou que a iniciativa se instalará no Brasil.

Grãos serão objeto de rastreio da Covantis

De acordo com a reportagem, desde 2018 as empresas que lidam com grãos já possuem interesse em usar blockchain para digitalizar transações. Agora, a Covantis colocará isso em prática no Brasil, rastreando grãos e oleaginosas.

A plataforma surgiu por meio de diversas empresas do ramo alimentício, como ADM, Bunge, Cargill, Louis Dreyfus Company,COFCO e Glencore Agriculture. Também foi revelado que a Covantis recebeu o título de entidade legal em Genebra, na Suíça.

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Para o Brasil, a iniciativa planeja modernizar o processo de pós-negociação dos grãos, por meio de uma plataforma digital responsável por minimizar os riscos operacionais de traders de commodities – o que aumentará a eficiência do comércio e expedição de mercadorias.

Mesmo com a crise do coronavírus, a Covantis espera lançar sua plataforma de mesmo nome ainda no meio de 2020. Petya Sechanova, CEO da Covantis, afirmou ter conversado com todos os membros do mercado de exportação de commodities agrícolas a granel do Brasil, a fim de definir o que seria de maior ajuda para o setor.

Autoridades reguladoras podem atrapalhar implantação global

Porém, Sechanova explica que a implementação global da plataforma ainda levará muito tempo em razão da complexidade do ecossistema, bem como da participação das autoridades reguladoras.

Sobre as agências reguladoras, a CEO da Covantis detalhou que autoridades aduaneiras e governos não verificam valor ou documentos eletrônicos, sendo mais complicado alinhar na mesma página essas questões.

A executiva destacou ainda que pela experiência e várias tentativas de companhias, nos últimos dez anos, é possível entender a dificuldade. O uso de conhecimentos  de embarque eletrônico não foi suficiente para agregar todos esses agentes, mais compradores e bancos, em um único sistema.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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