Foto: Freepik
O Banco Central do Brasil (BC) informou nesta quarta-feira (24) que recebeu 36 propostas de interesse na participação no projeto piloto do Real Digital (Piloto RD), a moeda digital de banco central (CBDC) do Brasil. De acordo com o BC, houve candidaturas individuais e consórcios de entidades, totalizando mais de 100 instituições de diversos segmentos financeiros.
Segundo a autoridade monetária do Brasil, nessa fase do Piloto RD o BC vai testar funcionalidades de privacidade e programabilidade por meio implementação de um caso de uso específico. O Banco Central vai testar um protocolo de entrega contra pagamento (DvP) de título público federal entre clientes de instituições diferentes, além dos serviços que compõem essa transação.
Conforme destacou o anúncio do BC, esse caso de uso permite dar foco nos testes na privacidade. Isso porque promove a troca de informação entre os vários participantes da plataforma. Além disso, permite testar a programabilidade dos serviços oferecidos e sua interoperabilidade.
Com base nos critérios que o BC estabeleceu no Regulamento do Piloto RD, o Comitê Executivo de Gestão (CEG) selecionou 14 interessados. As empresas de cripto que integram os selecionados são: Foxbit, Parfin e Ntokens – que faziam parte do consórcio da Tecban e o Banco da Amazônia.
No entanto, a exchange de cripto Mercado Bitcoin e as tokenizadoras Liqi e Vórtx QR ficaram de fora do Piloto do Real Digital, e a lista final ficou:
Por fim, o BC destacou que a seleção inicial tem representantes de instituições financeiras dos segmentos prudenciais S1 a S4, instituições de pagamento, cooperativas e bancos públicos. Além disso, a lista inclui desenvolvedores de serviços de criptoativos, operadores de infraestruturas de mercado financeiro e instituidores de arranjos de pagamento.
“Com base na seleção final, o BC iniciará a incorporação dos participantes à plataforma do Piloto do Real Digital até meados de junho de 2023”, disse o BC.
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