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Razões pelas quais você deve ter mais Bitcoin do que Ethereum na sua carteira em 2023

Muitas previsões presumiram incorretamente que o Ethereum iria se tornar o Bitcoin em 2022. Embora o Ethereum tenha resistido comparativamente bem contra o Bitcoin durante o mercado de baixa, isso por ser mais difícil de acontecer do que parece.

No mercado das criptomoedas, muitos argumentaram que o valor de mercado do Ethereum derrubaria o do Bitcoin durante o último Bull market. No entanto, isso não aconteceu.

Mesmo com todo o crescimento do DeFi, mudança de proof-of-work para proof-of-stake e um dos mercados de alta mais loucos da história, o Ethereum nunca chegou perto de superar o valor de mercado do Bitcoin. Sendo assim, agora que o mercado de baixo está em pleno andamento, a questão permanece se o Ethereum superará o Bitcoin.

Todos querem que o Bitcoin e o Ethereum estejam em boas condições em 2023, mas não é possível prever como isso irá acontecer. Sendo assim, isso não deve ser considerado um conselho financeiro. Mas quero compartilhar três razões pelas quais ainda sou mais pessimista no ETH do que no BTC em 2023.

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A narrativa do Bitcoin é mais viável em um mercado de baixa

Quando o dinheiro fácil na economia seca, o mercado perde força. Com isso, a necessidade de investir e diversificar as criptomoedas está se tornando cada vez mais complexa. Entretanto, fraude, golpes, golpes e golpes têm feito investidores deixarem de adicionar novos fundos cripto a suas carteiras.

Novos grandes fundos e investidores maiores entrando no ambiente terão maior tendência em investir em Bitcoin do que em Ethereum. O Bitcoin tem várias narrativas a seu favor, inclusive sendo um diversificador de portfólio, uma (questionável) reserva de valor e um meio de pagamento em muitas partes do mundo. Sendo assim, o Bitcoin é a “porta de entrada” para a maiores dos investidores.

Ao mesmo tempo, o Ethereum suporta finanças descentralizadas. As suas capacidades são muito atrativas para os investidores e o seu valor aumentou significativamente desde a sua criação em 2014.

Entretanto, o Ethereum é mais arriscado que o Bitcoin. Tem concorrentes como a Binance Smart Chain, que fazem 2 a 3 vezes mais transações por dia. Possui soluções de nível 2, como Arbitrum e Optimism, que cobram uma fracção do fluxo de gás do Ethereum. E tem um novo arranjo de prova de participação que funcionou bem até agora, mas muitos argumentam que levou a uma maior centralização.

A lógica deveria ser que, embora o Ethereum tenha mais potencial de alta em um mercado em alta, ele também contém mais potencial de queda em um mercado em baixo. Consequentemente, como os riscos de downside das criptomoedas são maiores do que as oportunidades de upside (no curto prazo).

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Gabriel Madureira

Estudante de ciência e tecnologia na UNIFESP, possui 3 anos de experiência em criptomoedas e 6 anos no mercado tradicional. Trabalha também produzindo conteúdo sobre DeFi nas redes sociais.

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