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Rapper pagará R$ 400 mil de multa após promover criptomoeda

O rapper Clifford Harris, mais conhecido pelo nome artístico T.I, fez um acordo para pagar US$ 75 mil (quase R$ 400 mil) em um processo de oferta de criptomoedas.

Segundo as acusações, ele teria violado leis de segurança dos EUA ao vender investimentos fraudulentos em criptomoedas.

Agora, o vencedor do Emmy concordou em fazer o pagamento à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês).

De acordo com uma matéria da Reuters, publicada em 12 de setembro, a SEC informou que denunciou o rapper e mais quatro associados. Dentre eles, o produtor cinematográfico Ryan Felton.

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Segundo o órgão regulador, Felton seria o responsável por controlar a FLIK e a CoinSpark. As empresas em questão teriam conduzido as propostas iniciais da criptomoeda que T.I. promoveu.

O que disse a defesa

O rapper e ator de Atlanta, entretanto, não admitiu e nem negou as acusações da SEC. 

Seu advogado, Henry Mazurek, declarou ainda que T.I. se arrependeu do envolvimento com Felton. 

Conforme explicou Mazurek, o rapper acreditava que o produtor era um empresário local que tentava facilitar a entrada de novos artistas na indústria.

Ainda segundo o advogado:

“T.I nunca recebeu um dólar do empreendimento falido do senhor Felton e imediatamente retirou seu nome dele, assim que descobriu que o projeto não havia se desenvolvido”.

Mazurek ainda destacou que o rapper cooperou totalmente com a investigação da SEC.

Entenda o caso

O rapper Clifford Harris, de 39 anos, é vencedor de três Grammy Awards.

Ele é conhecido pelos hits de 2008 “Whathever You Like”, “Live Your Life” e “Swagga Like Us”.

As acusações da SEC sobre a oferta de criptomoedas datam de 2017. Segundo o regulador, T.I. promoveu e vendeu, no referido ano, os criptoativos da FLiK através de suas redes sociais.

Além disso, a SEC disse que o rapper alegava, falsamente, ser o coproprietário da empresa. Desta forma, pedia que os seus fãs e seguidores investissem nas moedas digitais.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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