Foto: Rafaelportugal/Instagram
O humorista Rafael Portugal e sua mulher, Vanelli Portugal, foram duas das milhares de vítimas da suposta pirâmide de criptomoedas GAS Consultoria Bitcoin, do “Faraó dos Bitcoins” Glaidson Acácio dos Santos, preso em agosto.
De acordo com o colunista Leo Dias, o casal sofreu um prejuízo de cerca de R$ 1,2 milhão na GAS.
Agora, eles estão processando a empresa desmantelada pela Operação Kryptus e exigindo o dinheiro investido de volta.
Ainda segundo a coluna, Portugal e a esposa realizaram um total de seis aportes na empresa. A GAS prometia retornos de 10% ao mês sobre o valor aplicado por meio de supostas aplicações em Bitcoin.
Foram incluídas no processo, algumas capturas de telas (prints) que mostram uma conversa de Vanelli com um representante da empresa.
No diálogo, que data de setembro deste ano, ela pede que a empresa devolva o valor aplicado por ela e pelo marido.
O representante da empresa, então, diz que a GAS está “tentando desbloquear pelo menos parte dos 38 bilhões em juízo para quitar todos os contratos”.
As investigações da PF descobriram que as empresas envolvidas no esquema movimentaram cerca de R$ 2 bilhões nos últimos 6 anos, embora o valor movimentado, R$ 38 bilhões, seja muito maior.
Duas dessas empresas têm sede no Estado do Rio de Janeiro. Enquanto isso, as outras duas ficam no Estado de São Paulo.
Portugal e Vanelli estão processando as quatro companhias. Além disso, os advogados do casal pediram caráter de urgência ao juiz, para que o valor seja devolvido o quanto antes.
Logo depois que Glaidson foi preso, a empresa anunciou a paralisação dos pagamentos mensais. Em um comunicado, a GAS afirmou que só voltaria a realizar os pagamentos quando a Justiça desbloqueasse os bens.
“[a GAS] não efetuará pagamentos aos clientes até que os valores em posse da Justiça sejam liberados”, dizia o texto. “Por motivos óbvios, por não nos tratarmos de uma pirâmide, nenhum contrato será mais aceito até segunda ordem.”
Diversos clientes da GAS se reuniram em manifestações pedindo a libertação do “Faraó dos Bitcoins” temendo não reaver os investimentos.
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