Categorias Notícias

Quer investir em Bitcoin? Especialistas indicam as melhores formas

Com alta de 400% em real e 300% em dólar apenas em 2020, o Bitcoin virou o investimento do ano. Em um momento de juros negativos e economia frágil, ele se mostra um porto seguro.

E essa preferência migrou também para os gestores de fundos. O Bitcoin passou a fazer parte das rodas de discussão da Faria Lima e de Wall Street.

Alguns, como o CEO da XP Investimentos, Guilherme Benchimol, até recomendam exposição na criptomoeda. Outros, como o gestor da Versa, Luiz Alves, ainda são bastante críticos do Bitcoin.

Por outro lado, o investimento em Bitcoin ainda é cercado de dúvidas. Por isso reunimos um compilado de gestores que explicam como lidar com o Bitcoin de forma segura.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Gestores falam sobre o Bitcoin

A gestora de patrimônio Azimut Brasil Wealth Management optou por trilhar o mesmo caminho que gestores internacionais. Ela incluiu a indicação de fundos de criptomoedas a seus clientes em maio.

Segundo o gestor Alexandre Hishi, os fundos indicados pertencem a gestora BLP. Ela possui dois fundos, um deles com 100% de exposição a criptomoedas. O outro, voltado para investidores de varejo, possui 20% de exposição.

Hishi destacou que o Bitcoin não faz parte das indicações gerais da empresa. Os fundos são indicados aos clientes com maior patrimônio e conhecimento sobre este mercado.

“Sempre fui muito cético com relação às criptomoedas, mas o crescimento não só do valor do ativo, mas desse mercado, chamou nossa atenção”, afirma o gestor ao portal Infomoney.

Apesar da indicação para clientes de alto risco, a gestora preserva a moderação. A indicação sugerida é pequena, de 1 a 2% do patrimônio em criptomoedas.

Volatilidade e excesso de risco

Volatilidade também é apontada por Patricia Palomo, sócia da gestora de patrimônio Sonata. Para ela, uma alocação superior a 5% em criptomoedas já pode ser considerada “excessiva.”

“Cuidado com a concentração”, afirma a especialista.

No entanto, ela destaca o enorme potencial da tecnologia blockchain. Para ela, a tecnologia pode contribuir para retirar das criptomoedas o status de “investimento de nicho.”

“A descentralização do processo de negociação por trás das criptomoedas são conceitos poderosos e com capacidade de afetar o mercado financeiro de maneira mais ampla no longo prazo”, afirma Palomo.

Comprar Bitcoin x fundo de investimento

Os gestores também falaram sobre a forma de comprar Bitcoin. A maioria dos primeiros investidores prefere comprar suas criptomoedas diretamente e guardá-las em suas carteiras.

Por outro lado, os fundos de investimento facilitam a entrada de pessoas que não entendem da tecnologia, mas querem se expor ao mercado.

Para Hishi, da Azimut, os fundos de criptomoedas possuem vantagens em comparação à aplicação direta, especialmente para grandes investidores.

“Esse investidor não precisa, por exemplo, se preocupar com a guarda e a segurança das chaves privadas que concedem o direito à posse dos ativos digitais. Elas ficam sob a responsabilidade da gestora”, disse.

Ele aponta duas delas. A camada adicional de segurança por conta da supervisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Por outro lado, Faria Júnior defende que o investimento direto é mais acessível. A maioria dos fundos que investem 100% em criptomoedas são focados em grandes investidores. Já os fundos de varejo possuem menor valor de entrada, mas uma exposição muito baixa ao mercado.

“A baixa exposição às criptomoedas, no caso dos fundos de varejo, e os custos atrelados aos produtos geram discrepâncias em termos de rentabilidade entre aquelas que os investidores acompanham no noticiário e as que são entregues efetivamente pelo fundo”, diz.

Leia também: Criptomoeda explode após ser “abençoada” por veterano

Leia também: 6 criptomoedas estão prontas para valorizar em janeiro, diz trader

Leia também: Acompanhantes de luxo passam a aceitar pagamento em Ethereum

Compartilhar
Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

This website uses cookies.