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Qual criptomoeda comprar hoje?

Esta foi a pergunta que mais recebemos no nosso perfil de Instagram ao longo da última semana. Pode parecer uma pergunta simples, mas ela é dotada de extrema complexidade para responder. Afinal de contas, em qual criptomoeda devemos nos expor? Ainda mais considerando que estamos em um período de Bear Market. Como as pessoas têm falado por aí, estamos no “Inverno Cripto”.

Blue Chips no mercado cripto

Antes de responder efetivamente, precisamos fazer uma analogia com o mercado financeiro tradicional. Na bolsa de valores, chamamos de “Blue Chips” os papéis que possuem uma maior liquidez. São as ditas “ações de primeira linha”.

E – na minha opinião – também temos duas principais criptomoedas que poderiam ter essa classificação. Naturalmente, eu estou falando dos dois maiores ativos do mercado em marketcap (valor de mercado): Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).

Conforme já ressaltei, estamos em um período de tendência de baixa no curto prazo. Em um Bear Market as boas notícias costumam não impactar positivamente no preço. Então – particularmente falando – eu tenho mais aversão às altcoins durante este período. Em geral, percentualmente, elas caem mais do que BTC ou ETH, por exemplo.

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Por que escolher o Bitcoin e o Ethereum?

Esta é naturalmente uma decisão muito pessoal. Afinal, cada pessoa poderá escolher de acordo com a sua estratégia/método de investimento. O meu perfil, por exemplo, é mais de holder. Portanto, eu prefiro me expor pensando no longo prazo e em ativos que eu realmente confio.

Logo, por considerar o Bitcoin e o Ether como as duas Blue Chips do nosso mercado, a minha decisão é utilizar o método DCA para acumular mais frações dos dois ativos sempre que possível. Pois, conforme já demonstrei anteriormente, o longo prazo é implacável.

Ponto extra para o Ethereum

Na minha opinião, o BTC é o rei dos criptoativos e sempre será. Mas estamos vivendo um momento especial para o segundo maior ativo digital do mercado. O Ethereum irá passar por uma atualização (The Merge) que irá alterar o formato de mineração de Prova de Trabalho (PoW) para PoS (Prova de Participação).

Ao realizar esta mudança, o ETH deixará de ter um alto consumo de energia elétrica para a mineração. Eu, particularmente, não acredito que a mineração seja essa “estrela da morte” que alguns veículos de comunicação insistem em falar. Hoje em dia, existem estudos mostrando que uma boa parcela da energia consumida pela mineração de criptomoedas vem de energias limpas e renováveis. Além disso, vem crescendo o percentual de operadores de mineração de BTC que usam fontes de energia negativas em carbono (fonte que remove mais quantidade de carbono da atmosfera do que emite).

Mas, de qualquer forma, há toda uma pressão regulatória sobre esse tema. Então, o ETH passará a ter um problema a menos a enfrentar: a questão regulatória acerca da utilização de energia.

Por este motivo, eu particularmente estou acreditando ainda mais no Ethereum neste período e utilizando este “inverno cripto” para acumular mais fração de ETH.

Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.

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Paulo Aragão

Economista, empreendedor, Vascaíno e apaixonado por criptomoedas. Acredita que o futuro é descentralizado e que estamos no caminho certo. Me siga no twitter: https://twitter.com/paulo_aragao

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