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Quais setores da economia se recuperam da crise?

O Itaú Unibanco (ITUB4) realizou uma pesquisa sobre a retomada da economia brasileira. De acordo com a pesquisa, apenas 4 dos 14 setores analisados conseguiram ir de encontro a crise gerada pela pandemia. Assim sendo, apenas o agronegócio, algumas áreas da construção civil, o setor de alimentos e alguns nichos tecnológicos. Tais nichos são os aplicativos de entrega – como o Ifood – e as empresas com vendas online.

Além disso, “no meio do caminho”, há também aqueles setores que ensaiam recuperação, como o de vestuário e de eletroeletrônicos. Entretanto, sem conseguir dar conta da alta demanda devido ao reaquecimento precoce do mercado. Isso porque as empresas diminuíram muito sua produtividade e não estavam preparados para um rápido crescimento da demanda.

Dessa forma, esse pequeno problema pode levar a um cenário de desabastecimento e de crescimento imediato nos preços. O economista Pedro Renault é o responsável pelo relatório do Itaú. Segundo Pedro, o agronegócio lidera a recuperação pois nem mesmo sentiu a crise bater à porta. Isso pode ser explicado por 3 pontos: robustez da demanda global – principalmente China; desvalorização do real; e safra recorde de grãos.

Ademais, o auxílio emergencial serviu e muito para a economia, injetando R$ 321,8 bilhões. Assim sendo, permitiu a manutenção do setor de alimentos para casa e ainda o crescimento da construção civil. De acordo com Silvia Matos, do Ibre/FGV, as classes mais baixas usaram do auxilio emergencial também para melhorar suas moradias.

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O comércio entre Brasil e EUA

A Amcham Brasil mostrou que o comércio bilateral entre os países registrou o pior resultado dos últimos anos. Entre os meses de janeiro a setembro, os países transacionaram US$ 33,4 bilhões, uma queda de 25,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com a Amcham, o principal motivo para é obviamente a pandemia. Além disso, os Estados Unidos cortaram 80% da importação do aço brasileiro, como forma de proteger a indústria local.

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Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.

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