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Quadrilha suspeita de montar pirâmide financeira em PE, RJ e BA é alvo de ação policial

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou na manhã desta terça-feira (17) a operação “Summit”. O objetivo é desarticular uma quadrilha suspeita de montar um esquema de pirâmide financeira no Recife (PE), no Rio de Janeiro (RJ) e em Salvador (BA).

Ao todo, 150 policiais, incluindo delegados, agentes e escrivães, da Polícia Civil do Rio e da Bahia foram deslocados para a ação.

Estão sendo cumpridos 32 mandados de busca e apreensão domiciliar, bloqueio de ativos financeiros e cautelares para as juntas comerciais e cartórios de registro de imóveis de vários estados, para imobilizar o patrimônio dos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pela Primeira Vara Criminal da Capital.

Também participam da operação agentes do Programa de Proteção do Consumidor (Procon) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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Esquema Ponzi na mira da polícia

De acordo com um comunicado da Polícia Civil, o grupo é investigado por estelionato, lavagem de dinheiro e crimes contra a economia popular, contra o consumidor e contra a ordem econômica.

As investigações contra a organização criminosa tiveram início em janeiro deste ano. O responsável pelo caso é o delegado Carlos Couto, titular da Delegacia de Polícia da 5ª Circunscrição Policial de Recife.

Segundo a polícia, os crimes eram praticados por meio de um esquema “Ponzi”, que consiste em uma espécie de pirâmide financeira.

Nesse tipo de organização criminosa, as vítimas são supostamente recompensadas pela indicação de novos membros para o esquema.

Além disso, os aportes financeiros dos novos investidores são usados para pagar os membros mais antigos do “negócio”. Ou seja, participantes que estão na parte “superior da pirâmide”.

No entanto, em determinado momento, quando os recursos não são suficientes para manter a pirâmide funcionando, o esquema quebra.

E foi justamente isso que aconteceu com a suposta pirâmide investigada na Operação Summit. Conforme informou a polícia, o esquema quebrou em maio deste ano e as vítimas ficaram no prejuízo.

A Polícia Civil não revelou, no entanto, o número de pessoas investigadas, tampouco o nome da empresa alvo da operação.

O balanço com o número de mandados já cumpridos não foi divulgado pela Polícia Civil até a publicação desta matéria.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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