Categorias Notícias

Produtor de famosos filmes brasileiros é acusado de pirâmide e fraude

O aclamado produtor brasileiro Rodrigo Teixeira, que produziu filmes como “Alemão” e “Tim Maia”, está sendo acusado de montar um esquema de pirâmide para investimentos em suas produções.

Os processos contra Teixeira foram abertos por antigos parceiros investidores que alegam fraude e falta de transparência.

Além disso, eles desconfiam que o produtor do premiado “Me chame pelo seu nome” montou uma pirâmide para arrecadar recursos para suas produções.

Os processos contra Teixeira tramitam nos Estados Unidos e em São Paulo.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Entenda o caso

De acordo com uma matéria da Folha de S. Paulo publicada na quinta-feira (19), um dos processos foi aberto pelo empresário Luiz Müssnich.

A acusação alega que os recursos que deveriam, por contrato, ser destinados para um determinado projeto foram realocados para outros fins. 

Neste caso, embora as partes sejam brasileiras, a ação foi ajuizada na Califórnia onde a RT Features, produtora de Teixeira, está sediada.

A defesa do produtor afirmou à Folha que a acusação não possui mérito jurídico. Em paralelo, disse que “as alegações da existência de uma pirâmide financeira são absurdas e carecem de qualquer prova material”.

Outros processos contra Teixeira

O processo de Müssnich não é, no entanto, o único aberto contra Teixeira. Isso porque, segundo a Folha, há pelo menos mais dois processos no Brasil envolvendo outros investidores.

Eles também alegam falta de transparência quanto aos investimentos e quanto aos pagamentos dos retornos prometidos pelo produtor.

Uma dessas ações foi movida por Carlos Gros. O cunhado de Müssnich pede na justiça prestação de contas relativas aos investimentos que teria feito no filme “24 Frames”.

Embora Teixeira tenha enviado uma carta assinada por ele e pelo produtor Charles Gillibert confirmando o investimento, Gros foi informado pelo diretor, Ahmad Kiarostami, que o longa não recebeu o aporte. 

O advogado de Gros diz que ele e sua esposa investem há dez anos nos projetos de Teixeira.

Inicialmente, teriam recebido retornos que julgaram condizentes com o investimento apesar da falta de transparência. No entanto, para o casal, nos últimos anos, os retornos não foram justos. 

Sobre o caso, a produtora de Teixeira afirmou que Gros investiu R$ 242 mil e já recebeu R$ 235.640.

“Ou seja, é uma discussão sobre um principal de R$ 6.360, o que prova que essa demanda é só um pretexto para encobrir uma tentativa de intimidação de seu autor.”

Leia também: Paulo Guedes vê possível hiperinflação: como o Bitcoin protege do real?

Leia também: Tokenização de ativos é tendência, afirma Banco Central

Leia também: Bitcoin rompe os R$ 100 mil e marca novo recorde em reais

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.