DeFi

Prisma Finance sofre ataque hacker de US$ 12 milhões

O protocolo DeFi Prisma Finance, conhecido por emitir stablecoins lastreadas em tokens líquidos de stake e re-staking (LRTs) de Ethereum, foi alvo de um ataque hacker que resultou no roubo de quase US$ 12 milhões em ativos.

Quem identificou a atividade suspeita inicialmente foi a empresa de segurança com foco em blockchain Cyvers. A organização detectou a transferência de 3.258 ETH para os invasores antes que a equipe de desenvolvimento pudesse pausar o protocolo.

Após a identificação do ataque, a equipe instou os usuários do protocolo Prisma a revogarem as permissões concedidas aos contratos inteligentes afetados. Posteriormente, o responsável pelo ataque hacker distribuiu os ativos roubados em três endereços Ethereum diferentes, de acordo com uma análise realizada pela empresa de segurança Peckshield.

Ataque hacker ao Prisma Finance

Após o incidente, o token nativo do protocolo, o PRISMA, sofreu uma queda de 30%, de acordo com dados do CoinGecko, para US$ 0,24. No entanto, o preço do criptoativo conseguiu se recuperar parcialmente desde então.

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Atualmente, o token sendo negociado a US$ 0,31, com um valor de mercado de US$ 9,7 milhões. Nas últimas 24 horas, o preço do ativo digital caiu cerca de 17%.

O ataque hacker ao protocolo DeFi também resultou na retirada de aproximadamente US$ 110 milhões do protocolo, deixando-o com um valor total bloqueado (TVL) de US$ 127 milhões, conforme dados da plataforma DeFi Llama.

O Prisma emite duas stablecoins, mkUSD e ULTRA, ambas indexadas ao dólar e lastreadas em tokens de stake líquido (LSTs) e tokens de re-staking (LRTs) da rede Ethereum, respectivamente. O mkUSD, carro-chefe do protocolo, possui um valor de mercado de US$ 35 milhões. Enquanto isso, o ULTRA, mais recente, está avaliado em pouco mais de US$ 2 milhões.

O design do Prisma foi inspirado no emissor LUSD do protocolo Liquity, que confirmou ao X que não é vulnerável ao mesmo tipo de ataque.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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