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Princesa do Reino Unido e Embaixador dos EUA falam sobre blockchain no combate ao tráfico humano

De acordo com o site de notícias Reuters, a princesa do Reino Unido Eugenie of York e o Embaixador anti-tráfico dos EUA John Richmond uniram-se para pedir por mais aplicações com a tecnologia blockchain para combater o comércio de escravos nos dias atuais.

Especialistas falaram em uma conferência na Áustria que essas tecnologias podem ajudar a combater o tráfico, desde o recrutamento e publicidade em formas de mídia social, até o controle por meio de celulares e lavagem de dinheiro usando criptomoedas.

O crescente uso da Internet – que passou de 2,5 bilhões em 2012 para 4 bilhões em 2018 – aumenta o número de vítimas em potencial e um maior grupo de clientes, disse a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

A ONU tem uma meta de acabar com a escravidão até 2030 e, diversos defensores do combate ao tráfico, dizem que as ferramentas tecnológicas serão fundamentais para isso, juntamento com o software de reconhecimento facial e inteligência artificial (IA).

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A princesa Eugenie também comentou um pouco sobre a blockchain e como ela pode ser útil:

A tecnologia pode e deve ser nossa vanguarda no combate ao tráfico. Eu aprendi sobre como blockchain está tendo um enorme impacto na gestão da cadeia de suprimentos, e como um aplicativo na Grã-Bretanha pode ajudar o público a relatar a escravidão moderna nas lavagens de carros.”

Apesar de já ser usado, uma de suas deficiências é a dificuldade de coletar provas legais contra os traficantes, como a coordenadora nacional de combate ao trafico da Áustria Petra Schneebauer disse:

Tudo o que fazemos no espaço legislativo é sempre pelo menos um passo atrás do desenvolvimento tecnológico.”

Richmond, embaixador contra o tráfico humano dos Estados Unidos, também comentou sobre a dificuldade em identificar e proteger vítimas e possíveis vítimas com as tecnologias modernas.

“Não há um botão de avanço rápido, nenhuma varinha mágica que possamos acenar para melhorar tudo. Não há um algoritmo ou aplicativo que impeça o tráfico de pessoas, mas existem ferramentas tecnológicas que podem ajudar as pessoas a fazer melhor o seu trabalho. Esse é o trabalho lento, desgastante e constante que pode ajudar a fazer a diferença.”

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Julia Santos

Estudante de engenharia e entusiasta do mundo da blockchain e criptomoedas

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