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Presidente do banco suíço UBS condena o Bitcoin e as criptomoedas

Embora a Suíça pretenda liderar a indústria das criptomoedas e da blockchain, com iniciativas como o CriptoValley e uma legislação bitfriendly, este posicionamento não é compartilhado pelo maior banco do país, o UBS, cujo presidente Axel Weber atacou o Bitcoin e as criptomoedas em um discurso em Basel Messe, Suíça.

Durante o pronunciamento, Weber pediu controles mais rigorosos sobre as criptomoedas, afirmando que “as moedas digitais não são transparentes e, portanto, abertas a abusos”, além de, na melhor das hipóteses “veículos de investimento altamente especulativos” e, na pior das hipóteses, “facilitam o financiamento do terrorismo, lavagem de dinheiro e outras atividades criminosas”.

Na sua opinião, as criptomoedas não têm as características de uma moeda até o momento, elas são voláteis demais e raramente são usadas ??para fazer pagamentos adequados. Weber também afirmou que o banco não tem interesse nenhum e não vai oferecer negociação em bitcoin e criptomoedas para seus clientes, diferente do maior banco estatal russo, o Gazprombank, que está buscando negociar bitcoins na Suiça.

No entanto, Weber, assim como tem mostrado constantemente o Criptomoedas Fácil, embora condene as criptomoedas, vê oportunidades na tecnologia blockchain:

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“Tudo o que torna os processos mais simples, mais rápidos e mais seguros é benéfico para todos nós: cliente, acionista ou banco.”

Os comentários recentes de Weber, como revela a agência de notícias Cointelegraph, ecoa as declarações que ele deu no passado, quando afirmou também que o Bitcoin não era dinheiro. “Porque o dinheiro tem três funções a cumprir” e, segundo ele, a criptomoeda não cumpre nem mesmo uma destas funções.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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